Preço-teto só vai vigorar para a classe econômica no trecho centro do Rio-centro de SP
Objetivo é tornar projeto mais atraente para o setor privado; obra, a maior do PAC, deve ter edital definitivo publicado até o fim do mês
Passado o período de audiência pública do edital de licitação do trem-bala Rio-São Paulo, o governo decidiu mudar algumas regras, para tornar o empreendimento mais atraente ao setor privado: a tarifa-teto, controlada, vai vigorar apenas para a classe econômica e só no trecho centro do Rio-centro de São Paulo. As demais tarifas, como as de itinerários intermediários, serão liberadas.
"Vamos proteger uma faixa específica de tarifa", disse Bernardo Figueiredo, diretor-geral da ANTT (Agência Nacional de Transportes Terrestres).
A justificativa é que a política tarifária precisa ficar o mais próximo possível da usada na ponte aérea,
principal concorrente do trem-bala. Nos aviões, quem compra com antecedência, em baixa temporada, paga tarifas baixas, e quem compra em cima da hora, no balcão da companhia, paga o valor mais alto. Nesse sistema, as empresas fazem uma espécie de subsídio cruzado entre passageiros para manter a rentabilidade
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