Havana (Cuba) - A Assembleia Nacional de Cuba acusou hoje o Parlamento Europeu de mentir, deturpar fatos e manipular sentimentos com a resolução em que condena a morte do opositor Orlando Zapata e exige a libertação "imediata e incondicional" dos presos políticos da ilha.
"Após uma campanha organizada por poderosos grupos midiáticos, fundamentalmente da Europa, (...) o Parlamento Europeu acaba de aprovar, depois de um sujo debate, uma resolução de condenação ao nosso país que manipula sentimentos, deturpa fatos, esgrime mentiras e oculta realidades", disse o Legislativo cubano.
Segundo um comunicado distribuído pelo Ministério de Assuntos Exteriores da ilha minutos após o anúncio da resolução dos eurodeputados, por trás da condenação "há um profundo cinismo".
"Quantas vidas de crianças foram perdidas nas nações pobres pela decisão dos países ricos, representados no Parlamento Europeu, de não cumprir seus compromissos de ajuda ao desenvolvimento", respondeu a Assembleia Nacional de Cuba, que classificou a condenação europeia como "discriminatória e seletiva".
De acordo com a nota oficial, "o pretexto utilizado (pelo Parlamento Europeu) foi a morte de um recluso, punido primeiro por um delito comum e que, depois, manipulado por interesses americanos e pela contrarrevolução interna, por vontade própria se recusou a ingerir alimentos, apesar das advertências e da intervenção dos especialistas médicos cubanos".
No comunicado, a Assembleia Nacional acrescentou que a morte de Zapata há duas semanas, após uma greve de fome de quase três meses, "não pode ser utilizada para condenar Cuba" por permitir "uma morte que poderia ter sido evitada".
"Se tem uma área em que nosso país não tem que se defender com palavras, pois a realidade é irrefutável, é na luta pela vida dos seres humanos", acrescenta nota, que cita "a presença dos médicos cubanos no Haiti desde 11 anos antes do terremoto de janeiro".
O texto acrescenta que "também ofende os cubanos essa tentativa de dar lições", sobretudo em um momento em que "imigrantes e desempregados são reprimidos na Europa", enquanto na ilha "o povo, em reuniões entre moradores, propõe, livremente e sem intermediários, seus candidatos às eleições municipais (de abril próximo)".
"Nem a Lei Helms-Burton (dos EUA) nem a Posição Comum europeia, (...) ambas lesivas à soberania e à dignidade nacionais, têm futuro, pois nós, cubanos, rejeitamos a imposição, a intolerância e a pressão como norma nas relações internacionais", disse a Assembleia Nacional.
As informações são da EFE
"Após uma campanha organizada por poderosos grupos midiáticos, fundamentalmente da Europa, (...) o Parlamento Europeu acaba de aprovar, depois de um sujo debate, uma resolução de condenação ao nosso país que manipula sentimentos, deturpa fatos, esgrime mentiras e oculta realidades", disse o Legislativo cubano.
Segundo um comunicado distribuído pelo Ministério de Assuntos Exteriores da ilha minutos após o anúncio da resolução dos eurodeputados, por trás da condenação "há um profundo cinismo".
"Quantas vidas de crianças foram perdidas nas nações pobres pela decisão dos países ricos, representados no Parlamento Europeu, de não cumprir seus compromissos de ajuda ao desenvolvimento", respondeu a Assembleia Nacional de Cuba, que classificou a condenação europeia como "discriminatória e seletiva".
De acordo com a nota oficial, "o pretexto utilizado (pelo Parlamento Europeu) foi a morte de um recluso, punido primeiro por um delito comum e que, depois, manipulado por interesses americanos e pela contrarrevolução interna, por vontade própria se recusou a ingerir alimentos, apesar das advertências e da intervenção dos especialistas médicos cubanos".
No comunicado, a Assembleia Nacional acrescentou que a morte de Zapata há duas semanas, após uma greve de fome de quase três meses, "não pode ser utilizada para condenar Cuba" por permitir "uma morte que poderia ter sido evitada".
"Se tem uma área em que nosso país não tem que se defender com palavras, pois a realidade é irrefutável, é na luta pela vida dos seres humanos", acrescenta nota, que cita "a presença dos médicos cubanos no Haiti desde 11 anos antes do terremoto de janeiro".
O texto acrescenta que "também ofende os cubanos essa tentativa de dar lições", sobretudo em um momento em que "imigrantes e desempregados são reprimidos na Europa", enquanto na ilha "o povo, em reuniões entre moradores, propõe, livremente e sem intermediários, seus candidatos às eleições municipais (de abril próximo)".
"Nem a Lei Helms-Burton (dos EUA) nem a Posição Comum europeia, (...) ambas lesivas à soberania e à dignidade nacionais, têm futuro, pois nós, cubanos, rejeitamos a imposição, a intolerância e a pressão como norma nas relações internacionais", disse a Assembleia Nacional.
As informações são da EFE
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