De Leila Suwwan, de O Globo:
O deputado federal Cândido Vaccarezza (PT-SP), líder do governo na Câmara, acusou neste domingo o Ministério Público Estadual de São Paulo de agir de forma "criminosa" e "partidária" na investigação do esquema da Cooperativa Habitacional dos Bancários de São Paulo (Bancoop).
Na quinta, o promotor José Carlos Blat pediu a quebra do sigilo bancário de João Vaccari Neto, dirigente licenciado da Bancoop e atual tesoureiro do PT, suspeito de envolvimento no suposto desvio de recursos da entidade, que teria abastecido campanhas do PT desde 2002.
- É uma ação criminosa do promotor Blat. Criminosa porque tem um fundamento de perseguição política e de campanha partidária - disse Vaccarezza neste domingo pela manhã na inauguração da nova sede da Força Sindical, em São Paulo.
Segundo o líder do governo, não foi coincidência a veiculação da denúncia de envolvimento pessoal de Vaccari na revista "Veja" um dia depois de o PSDB iniciar a coleta de assinaturas para a instalação de uma CPI da Bancoop na Assembléia Legislativa de São Paulo.
Blat rejeitou as acusações e disse que atua em defesa das três mil famílias que teriam sido lesadas pelo suposto esquema da Bancoop.
- Eu lamento que as pessoas estejam falando a meu respeito. Eu não pertenço a partido político, não sou filiado nem candidato. Meu trabalho prossegue, independentemente de qualquer ataque. Estou acostumado com isso e não me abalo - disse o promotor, que espera resposta sobre a quebra de sigilo bancário de Vaccari a partir de segunda-feira.
(Comentário meu: Bons tempos aqueles para o PT onde o Ministério Público ou parte dele funcionava a seu favor. Em que estrela se esconde o procurador Luiz Francisco?)
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