De Maria Lima e Isabel Braga:
O relator do projeto Ficha Limpa na Câmara, Índio da Costa (DEM-RJ), apresentou ontem proposta que flexibiliza a exigência inicial de que registros de candidatura não sejam concedidos a condenados pela Justiça, ainda que apenas em primeira instância.
Pela novo texto, discutido com um grupo de parlamentares de vários partidos, o registro será negado se houver alguma condenação, em primeira ou segunda instâncias, mas desde que imposta por um colegiado.
Ou seja, a condenação decidida por um único juiz não terá poder de negar uma candidatura. Mesmo assim, parlamentares do PT e do PMDB continuam contra o projeto.
Se o presidente da Câmara, Michel Temer (PMDB-SP), cumprir a promessa de incluir a matéria na pauta de votação do plenário na segunda semana de abril, e ela, aprovada, passar pelo Senado a tempo de ser sancionada antes de julho, as novas regras para barrar candidaturas dos chamados fichas-sujas valerão para a eleição de outubro.
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