Não conheço missão maior e mais nobre que a de dirigir as inteligências jovens e preparar os homens do futuro disse Dom Pedro II

sábado, 20 de março de 2010

ELEIÇÕES 2010 - Marina defende manutenção de política econômica dos últimos 16 anos

Anselmo Carvalho Pinto*Comentários

CUIABÁ - Mesmo contestando o rótulo do "neoliberalismo verde", a senadora Marina Silva, pré-candidata à Presidência pelo PV, defendeu nesta sexta-feira em Cuiabá o controle da inflação, o superávit primário e a autonomia do Banco Central. Ela vai passar dois dias na capital mato-grossense, onde participa de encontros com estudantes, jornalistas, políticos e empresários. ( Leia também: Serra fala como candidato à Presidência pela primeira vez )
" O controle da inflação é algo prioritário para nós "

- O controle da inflação é algo prioritário para nós. Também defendemos o superávit primário, uma conquista dos últimos 16 anos que nos ajudou a atravessar este momento de crise - afirmou, citando inclusive o governo Fernando Henrique Cardoso (PSDB).
Marina negou que a adesão de economistas como Eduardo Giannetti da Fonseca tenha representado uma guinada à direita em sua candidatura, que, segundo ela, propõe uma economia de baixo carbono.
" Existem interesses de deputados e senadores que impedem a realização das reformas importantes para o Brasil "

- Temos 30 anos de luta socioambiental, em que as pessoas, nas ONGs, nos centros de pesquisas, nas universidades, nos movimentos sociais, estavam trabalhando e produzindo alternativas à margem de partidos e governos. Tem sido fantástica as adesões vindas de todas as áreas. Livremente, estas pessoas estão contribuindo com seu olhar para a proposta de uma economia de baixo carbono. Neste sentido é fantástica a participação do professor Giannetti da Fonseca - afirmou.
Marina Silva revelou que, num eventual governo do PV, vai propor a realização de uma Constituinte exclusiva, na qual deputados e senadores seriam eleitos apenas para implementar mudanças na Carta, não podendo participar de outras eleições.
- Existem interesses de deputados e senadores que impedem a realização das reformas importantes para o Brasil - avaliou.
* Especial para O GLOBO

 

 

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