Deu em O DIa
Terminal da Usiminas prevê geração de 2 mil oportunidades na obra e 400 na operação
POR LEILA SOUZA LIMA
Rio - O terminal de exportação de minério de ferro e pelotas da Usiminas — projeto em andamento no Porto de Itaguaí, Região Metropolitana do Rio de Janeiro — vai criar oportunidades para aproximadamente 2.400 trabalhadores. Serão abertas em torno de 2 mil vagas temporárias na etapa de construção, a partir de 2011, e cerca de 400 fixas quando a unidade entrar em operação, em 2014. A meta é oferecer qualificação profissional na região, para aproveitar, em boa parte, a mão de obra local.
Após passar pelo período de crise que pressionou fortemente o segmento de mineração, a empresa fixou investimentos de US$ 3,2 bilhões este ano. “Isso não inclui o grande projeto de crescimento, que é o do porto. Esse valor exato ainda não foi quantificado, mas estimamos em US$ 600 milhões”, afirma Marco Antônio Castello Branco, presidente da Usiminas.
PROJETO DE INCLUSÃO
A primeira etapa, já iniciada, é a recuperação ambiental da área, que sofreu forte impacto durante a ocupação pela falida Ingá Mercantil. “Foram 20 anos sem tratamento. No sistema de descontaminação, desenvolvido pela PUC-Rio, os rejeitos serão envelopados, aterrados com argila e impermeabilizados. E tudo vai ficar sob as novas instalações, sem risco de infiltração”, explica Castello Branco, acrescentando que a companhia quer quebrar o estima negativo atribuído às empresas do setor de mineração.
Para treinar e contratar trabalhadores, a Usiminas promoverá programa já experimentado em parceria com outras prefeituras, por meio do Posto de Atendimento ao Trabalhador (PAT). As propostas de inclusão preveem ainda inserção de egressos do sistema penal — o Projeto Regresso. “Nossa experiência indica que há mais sucesso com ex-detentos que não estão ligados ao tráfico de drogas”, observa Castello Branco.
O executivo disse ainda que, com o centro tecnológico montado em cooperação com a UFRJ na Ilha do Fundão, a empresa vai produzir estruturas de aço com alta performance adequadas às condições de exploração no pré-sal: “O volume vai ser tão grande que as plataformas de hoje não serão mais adequadas”.
Sistema de habitação com aço é sondado para o Haiti
O projeto de moradias populares desenvolvido pela Usiminas — por meio do qual serão erguidos 688 apartamentos em parceria com a Prefeitura de Volta Redonda — poderá ser reproduzido no Haiti. O presidente da companhia, Marco Antônio Castello Branco, contou que o governo federal procurou a empresa com o intuito de obter uma adaptação do sistema à reconstrução do país caribenho, abalado por terremoto no início de janeiro.
Segundo Castello Branco, apesar de gerar menos empregos, o modelo de habitação agrega valor. “É barato, rápido e ambiental, uma vez que não gera poluição”, observou.
O sistema é de prédios de quatro andares com quatro apartamentos de dois quartos por pavimento. Com subsídio do governo, a prestação sai a R$ 50, em 120 meses.
Em visita a O DIA, Marco Antônio Castello Branco anunciou empregos e projetos de inclusão social no Rio | Foto: Felipe O'Neill / Agência O Dia
PROJETO DE INCLUSÃO
A primeira etapa, já iniciada, é a recuperação ambiental da área, que sofreu forte impacto durante a ocupação pela falida Ingá Mercantil. “Foram 20 anos sem tratamento. No sistema de descontaminação, desenvolvido pela PUC-Rio, os rejeitos serão envelopados, aterrados com argila e impermeabilizados. E tudo vai ficar sob as novas instalações, sem risco de infiltração”, explica Castello Branco, acrescentando que a companhia quer quebrar o estima negativo atribuído às empresas do setor de mineração.
Para treinar e contratar trabalhadores, a Usiminas promoverá programa já experimentado em parceria com outras prefeituras, por meio do Posto de Atendimento ao Trabalhador (PAT). As propostas de inclusão preveem ainda inserção de egressos do sistema penal — o Projeto Regresso. “Nossa experiência indica que há mais sucesso com ex-detentos que não estão ligados ao tráfico de drogas”, observa Castello Branco.
O executivo disse ainda que, com o centro tecnológico montado em cooperação com a UFRJ na Ilha do Fundão, a empresa vai produzir estruturas de aço com alta performance adequadas às condições de exploração no pré-sal: “O volume vai ser tão grande que as plataformas de hoje não serão mais adequadas”.
Sistema de habitação com aço é sondado para o Haiti
O projeto de moradias populares desenvolvido pela Usiminas — por meio do qual serão erguidos 688 apartamentos em parceria com a Prefeitura de Volta Redonda — poderá ser reproduzido no Haiti. O presidente da companhia, Marco Antônio Castello Branco, contou que o governo federal procurou a empresa com o intuito de obter uma adaptação do sistema à reconstrução do país caribenho, abalado por terremoto no início de janeiro.
Segundo Castello Branco, apesar de gerar menos empregos, o modelo de habitação agrega valor. “É barato, rápido e ambiental, uma vez que não gera poluição”, observou.
O sistema é de prédios de quatro andares com quatro apartamentos de dois quartos por pavimento. Com subsídio do governo, a prestação sai a R$ 50, em 120 meses.
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