Empresa de Eike informa indícios de presença de óleo a 82 quilômetros da costa do Rio. OGX tem 100% de participação
Campos - A OGX, empresa de petróleo do grupo EBX, do empresário Eike Batista, informou ontem a descoberta de presença de hidrocarbonetos em poço localizado em águas rasas da parte sul da Bacia de Campos — a aproximadamente 82 quilômetros da costa. A sondagem ocorreu na seção albiana do poço 1-OGX-6-RJS, bloco BM-C-41, do qual a companhia detém 100% de participação. A lâmina d’água é de cerca de 137 metros.
A companhia anunciou que os trabalhos na seção albiana continuam e que o poço será perfurado até a profundidade estimada em 3,6 mil metros. As atividades de perfuração começaram dia 2 de fevereiro.
CORRIDA DO PRÉ-SAL
A base aliada do governo no Senado terá pouco espaço de manobra durante a tramitação dos quatro projetos do pré-sal, devido à demora na aprovação das propostas na Câmara. Qualquer deslize pode comprometer o objetivo do governo de sancionar as leis ainda em junho, quando o Congresso vai parar por conta das eleições de outubro.
O Planalto pediu urgência, e os projetos terão que ser discutidos e aprovados em 45 dias. É praticamente certo que os textos serão alterados, segundo o líder do governo no Senado, Romero Jucá (PMDB-RR). “Não temos compromisso de aprovar o que vier da Câmara”. Qualquer mudança implicará na devolução das propostas aos deputados, que terão a palavra final.
Até agora, apenas a proposta de criação da Petro-Sal — estatal que será responsável pela gestão dos contratos de exploração na camada do pré-sal — chegou ao Senado. O prazo de urgência começou a correr na quinta-feira, o que significa que a projeto precisa ser votado até 19 de abril.
Outras duas propostas — a que cria o Fundo Social e a da capitalização da Petrobras — devem ser encaminhadas nas próximas semanas. O último projeto, que estabelece o novo modelo de partilha na exploração, terá sua votação concluída na Câmara na próxima quarta-feira. Esse projeto inclui a polêmica divisão dos royalties. O governo já admite que a proposta de divisão igualitária das receitas entre estados e municípios deve ser aprovada.
Evento mostra conta da perda de royalties
Em audiência na Câmara de Vereadores, a Prefeitura de Rio das Ostras apresentou ontem à população da cidade e de outros municípios o impacto negativo da redistribuição dos royalties do petróleo da camada do pós-sal. Foram divulgados números de arrecadação e prestação de contas sobre os investimentos em cada área essencial. Populares vestiam camisas ou usavam adesivos com a inscrição ‘Mobilização em defesa dos royalties. Essa luta também é de Rio das Ostras’.
O prefeito da cidade, Carlos Augusto, recebeu ligação do governador Sérgio Cabral, confirmando para a próxima segunda-feira reunião entre ele, os municípios produtores de petróleo e o presidente Luiz Inácio Lula da Silva. Lula estará no Rio para o Dia Internacional da Mulher. Quarta-feira, o grupo vai a Brasília para encontro com o presidente do Supremo Tribunal Federal (STF), Gilmar Mendes.
A companhia anunciou que os trabalhos na seção albiana continuam e que o poço será perfurado até a profundidade estimada em 3,6 mil metros. As atividades de perfuração começaram dia 2 de fevereiro.
CORRIDA DO PRÉ-SAL
A base aliada do governo no Senado terá pouco espaço de manobra durante a tramitação dos quatro projetos do pré-sal, devido à demora na aprovação das propostas na Câmara. Qualquer deslize pode comprometer o objetivo do governo de sancionar as leis ainda em junho, quando o Congresso vai parar por conta das eleições de outubro.
O Planalto pediu urgência, e os projetos terão que ser discutidos e aprovados em 45 dias. É praticamente certo que os textos serão alterados, segundo o líder do governo no Senado, Romero Jucá (PMDB-RR). “Não temos compromisso de aprovar o que vier da Câmara”. Qualquer mudança implicará na devolução das propostas aos deputados, que terão a palavra final.
Até agora, apenas a proposta de criação da Petro-Sal — estatal que será responsável pela gestão dos contratos de exploração na camada do pré-sal — chegou ao Senado. O prazo de urgência começou a correr na quinta-feira, o que significa que a projeto precisa ser votado até 19 de abril.
Outras duas propostas — a que cria o Fundo Social e a da capitalização da Petrobras — devem ser encaminhadas nas próximas semanas. O último projeto, que estabelece o novo modelo de partilha na exploração, terá sua votação concluída na Câmara na próxima quarta-feira. Esse projeto inclui a polêmica divisão dos royalties. O governo já admite que a proposta de divisão igualitária das receitas entre estados e municípios deve ser aprovada.
Evento mostra conta da perda de royalties
Em audiência na Câmara de Vereadores, a Prefeitura de Rio das Ostras apresentou ontem à população da cidade e de outros municípios o impacto negativo da redistribuição dos royalties do petróleo da camada do pós-sal. Foram divulgados números de arrecadação e prestação de contas sobre os investimentos em cada área essencial. Populares vestiam camisas ou usavam adesivos com a inscrição ‘Mobilização em defesa dos royalties. Essa luta também é de Rio das Ostras’.
O prefeito da cidade, Carlos Augusto, recebeu ligação do governador Sérgio Cabral, confirmando para a próxima segunda-feira reunião entre ele, os municípios produtores de petróleo e o presidente Luiz Inácio Lula da Silva. Lula estará no Rio para o Dia Internacional da Mulher. Quarta-feira, o grupo vai a Brasília para encontro com o presidente do Supremo Tribunal Federal (STF), Gilmar Mendes.
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