Não conheço missão maior e mais nobre que a de dirigir as inteligências jovens e preparar os homens do futuro disse Dom Pedro II

quarta-feira, 10 de março de 2010

CORRUPÇÃO/CASSAÇÃO - Tribunal analisa cassação de chapa de Roriz e Gim

Acusação é de que houve propaganda irregular na campanha de 2006, quando ambos concorriam ao Senado; eles negam
Se forem condenados pelo TSE, Roriz será multado e Argello perderá mandato, o que prejudicaria intenção de disputarem o governo do DF
De Fernanda Odilla:
O ministro responsável por colocar o governador José Roberto Arruda (sem partido) na prisão pode agora definir o futuro político de três nomes cotados para disputar o governo do Distrito Federal.
Desde anteontem, está nas mãos de Fernando Gonçalves, pronto para ser relatado no TSE (Tribunal Superior Eleitoral), recurso que pede a cassação da chapa que venceu a disputa ao Senado em 2006, composta pelo ex-governador Joaquim Roriz (PSC) e pelo senador Gim Argello (PTB).
Gonçalves deve levar o caso para a corte votar até abril, quando se aposenta.
Se a maioria dos sete ministros do TSE entender que a Lei Eleitoral foi desrespeitada, Roriz será apenas multado porque renunciou, em 2007, ao Senado e Argello, que era seu primeiro suplente, perderá o mandato.
O maior golpe seria político. Uma condenação neste momento prejudica os planos de ambos de disputar o governo do DF. A decisão do TSE pode dar o mandato ao segundo colocado, Agnelo Queiroz, que trocou o PC do B pelo PT para concorrer ao Palácio do Buriti.
Os três estão de olho no vácuo de poder deixado por Arruda, preso em fevereiro e suspeito de comandar esquema de coleta e distribuição de propina.
"Não tem meio termo nem sanção branda. É multa e cassação ou absolvição", afirma Herman Barbosa, um dos defensores de Roriz e Argello. O advogado não acredita em sanção porque, segundo ele, "o caso é muito singelo". Ele nega a acusação de propaganda irregular.
No entanto, o Ministério Público Federal já deu parecer favorável à cassação da chapa. Está convencido de que houve uso indevido da máquina pública e da publicidade institucional do governo do DF em 2006, quando Roriz deixou o governo para disputar o Senado.

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