Cidades do litoral paulista e destinos populares do Nordeste nas férias, como Porto Seguro, na Bahia, e Maceió, em Alagoas, estão entre os municípios em situação de alerta ou risco de surto para dengue neste verão. Ao todo, 58% das 561 cidades brasileiras analisadas pelo Ministério da Saúde se encontram em uma dessas duas condições, segundo dados divulgados ontem pela pasta. Em 2010, o índice era de 48%.
O mapeamento do Ministério da Saúde, chamado Levantamento de Índice Rápido de Infestação por Aedes aegypti (Liraa), foi feito com base em dados de outubro e novembro. Áreas onde menos de 1% dos domicílios visitados apresentavam criadouros do mosquito transmissor foram consideradas em situação satisfatória.
O ministro da Saúde, Alexandre Padilha, disse que o mapeamento dá uma ideia da presença dos focos do mosquito no País. Mas ressaltou que outros fatores são decisivos para que uma epidemia se instale. Segundo ele, cidades em situação de risco devem “trabalhar muito” para reduzir os índices até janeiro, mês da próxima avaliação. “Se nada for feito agora, a tendência é ter uma infestação ainda maior.”
O mapeamento do Ministério da Saúde, chamado Levantamento de Índice Rápido de Infestação por Aedes aegypti (Liraa), foi feito com base em dados de outubro e novembro. Áreas onde menos de 1% dos domicílios visitados apresentavam criadouros do mosquito transmissor foram consideradas em situação satisfatória.
O ministro da Saúde, Alexandre Padilha, disse que o mapeamento dá uma ideia da presença dos focos do mosquito no País. Mas ressaltou que outros fatores são decisivos para que uma epidemia se instale. Segundo ele, cidades em situação de risco devem “trabalhar muito” para reduzir os índices até janeiro, mês da próxima avaliação. “Se nada for feito agora, a tendência é ter uma infestação ainda maior.”
Em âmbito nacional, 48 cidades apresentam risco de surto – o dobro do que foi apontado no ano passado e o equivalente a 8,55% dos municípios analisados. Em 2010, havia 24 cidades de maior risco – 6,48% das 370 cidades pesquisadas naquele ano. No Estado de São Paulo apenas Catanduva, a 387 km da capital, faz parte dessa categoria, mas há outras 13 cidades paulistas em situação de alerta, três no litoral.
O litoral paulista chama a atenção porque duas de suas três cidades em alerta para a dengue em 2011 não estavam nessa situação no verão passado. Em São Vicente, na Baixada Santista, por exemplo, o índice de domicílios com criadouros do Aedes passou de 0,1% para 1,4% de 2010 para 2011. Guarujá, que já estava em situação de alerta em 2010, permanece na mesma condição. Também no litoral Norte há um foco problemático: em Caraguatatuba o índice cresceu de 0,5% para 1,2% em um ano.
Para o viajante que escolheu as praias do Nordeste como destino a situação também pede atenção. Dos 284 municípios do País em estado de alerta ou em risco de surto, 161 se localizam nessa região. Estão nessa categoria destinos populares, como Porto Seguro, Salvador, Ilhéus e Itabuna, na Bahia, além de Maceió e Maragogi, em Alagoas, e São Luís, no Maranhão.
Uma forma de minimizar o risco de picadas, dizem os médicos, é caprichar no repelente e observar alguns hábitos do Aedes. “O mosquito da dengue tem hábitos diurnos. Mas, quando as pessoas vão para o litoral, buscam justamente o sol e as atividades ao ar livre. Portanto, para evitar as picadas de inseto, só nos resta o uso de repelentes”, diz o médico Rodrigo Angerami, especialista em dengue e coordenador da Sociedade Paulista de Infectologia.
É indicado, ainda, o uso de mangas compridas e a proteção de tornozelos e joelhos. Outra dica é evitar horários em que a fêmea do mosquito costuma circular: pela manhã e no final da tarde. Mas Angerami diz que a principal forma de se proteger ainda é evitar a proliferação do mosquito. “É mais do que uma questão de proteção individual. É preciso conscientizar a população de que cuidar de seu espaço é também cuidar do espaço coletivo”.
O litoral paulista chama a atenção porque duas de suas três cidades em alerta para a dengue em 2011 não estavam nessa situação no verão passado. Em São Vicente, na Baixada Santista, por exemplo, o índice de domicílios com criadouros do Aedes passou de 0,1% para 1,4% de 2010 para 2011. Guarujá, que já estava em situação de alerta em 2010, permanece na mesma condição. Também no litoral Norte há um foco problemático: em Caraguatatuba o índice cresceu de 0,5% para 1,2% em um ano.
Para o viajante que escolheu as praias do Nordeste como destino a situação também pede atenção. Dos 284 municípios do País em estado de alerta ou em risco de surto, 161 se localizam nessa região. Estão nessa categoria destinos populares, como Porto Seguro, Salvador, Ilhéus e Itabuna, na Bahia, além de Maceió e Maragogi, em Alagoas, e São Luís, no Maranhão.
Uma forma de minimizar o risco de picadas, dizem os médicos, é caprichar no repelente e observar alguns hábitos do Aedes. “O mosquito da dengue tem hábitos diurnos. Mas, quando as pessoas vão para o litoral, buscam justamente o sol e as atividades ao ar livre. Portanto, para evitar as picadas de inseto, só nos resta o uso de repelentes”, diz o médico Rodrigo Angerami, especialista em dengue e coordenador da Sociedade Paulista de Infectologia.
É indicado, ainda, o uso de mangas compridas e a proteção de tornozelos e joelhos. Outra dica é evitar horários em que a fêmea do mosquito costuma circular: pela manhã e no final da tarde. Mas Angerami diz que a principal forma de se proteger ainda é evitar a proliferação do mosquito. “É mais do que uma questão de proteção individual. É preciso conscientizar a população de que cuidar de seu espaço é também cuidar do espaço coletivo”.
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