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sexta-feira, 9 de abril de 2010

INTERNACIONAL/TAILÂNDIA - Polícia usa gás lacrimogêneo para dispersar "camisas vermelhas" em Bangcoc #tailandia


Bangcoc, 9 abr (EFE).- Os manifestantes antigovernamentais tailandeses enfrentaram as forças de segurança em Bangcoc nesta sexta, em protesto que foi reprimido com gás lacrimogêneo, para evitar que o grupo assaltasse a sede de uma rede de televisão via satélite que cortou o sinal do canal dos "camisas vermelhas". Segundo pôde comprovar a agência Efe, os ativistas fizeram retroceder o cordão policial, enquanto pelo menos um manifestante tinha sangue em sua camiseta.
O confronto ocorreu à entrada do edifício do canal "Thaicom", ao norte da cidade, onde cerca de 12 mil seguidores da Frente Unida pela Democracia e Contra a Ditadura encaravam aproximadamente sete mil policiais e militares desdobrados para proteger o recinto.
A "Thaicom" tem competência para desbloquear a "P-TV", um canal de televisão que apoia os manifestantes e cujo sinal foi bloqueado na quinta-feira pelo Governo por incitar a agitação civil, em aplicação do estado de exceção declarado na quarta-feira.
Antes do incidente, o vice-primeiro-ministro tailandês, Suthep Thaugsuban, tinha informado aos "camisas vermelhas" que eles não tinham sido autorizados a entrar no recinto.
Pelo menos 33 mil membros adicionais das forças de segurança da Tailândia foram desdobrados dentro e fora da capital para evitar distúrbios preparada para esta tarde.
Os manifestantes esperam reunir dezenas de milhares de seguidores do ex-primeiro-ministro deposto Thaksin Shinawatra. Até o momento, chegaram a reunir em um mesmo dia cerca de 100 mil pessoas.
Há dois dias rege em Bangcoc o estado de exceção, que permite ao Exército assumir o controle da segurança, declarar toque de recolher e dissolver qualquer reunião andarilha, entre outras disposições.
As autoridades justificaram a medida de emergência para ordenar o bloqueio da "P-TV" e várias páginas da internet dos "camisas vermelhas".
Em um clima de tensão cada vez maior, foram emitidas ordens de detenção contra um total de 24 líderes dos protestos.
grc/fm
EFE

 


 

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