Não conheço missão maior e mais nobre que a de dirigir as inteligências jovens e preparar os homens do futuro disse Dom Pedro II

quarta-feira, 17 de março de 2010

UTILIDADE PÚBLICA/DENGUE - Dengue: sintomas e combate

Saiba quais são os sinais da doença e veja o que você pode fazer para evitar a proliferação do mosquito transmissor.

Sintomas

Febre, dores de cabeça, dores nas articulações, fraqueza, falta de apetite, manchas avermelhadas na pele, coceira no corpo, atingindo também palmas das mãos e plantas dos pés, pequenos sangramentos de nariz ou gengivas, náuseas, vômitos, diarréia, dor abdominal, tonturas ao sentar ou levantar, vertigem, sonolência, torpor, confusão mental, convulsões, coma, pré-choque caracterizado por queda de pressão arterial com tendência a pressão convergente, diminuição ou ausência do fluxo urinário, muito suor, frieza de extremidades, pulso fraco ou imperceptível.

Sangramento, tontura ao sentar ou levantar, dor abdominal e vômito são sinais que podem alertar para uma evolução mais grave da doença. Neste caso, procure imediatamente um serviço de emergência.

Só é possível diferenciar a dengue de outras viroses com o exame de sangue específico.

Há quatro tipos de dengue. O paciente só fica imune ao tipo que produziu a infecção.

Atendimento

Ao observar um desses sintomas, procure o posto de saúde mais próximo. Pessoas acima de 60 anos e com doenças crônicas associadas ou aquelas que já tiveram dengue anteriormente devem procurar atendimento médico às primeiras manifestações suspeitas da doença.

Tratamento

O paciente deve se manter bem hidratado, ingerindo muito líquido (água, sucos, sopas). Pode tomar paracetamol para aliviar dores e febre. O ideal é procurar atendimento médico. Não deve tomar nenhum medicamento que contenha ácido acetilsalicílico.

Analgésicos, no caso da dengue, ajudam na evolução do caso para um quadro mais grave. O uso destes medicamentos pode retardar os sintomas da dengue, dificultar o diagnóstico e atrasar o tratamento da doença.

Os riscos da automedicação para quem está com dengue ou com os sintomas da doença é grande: o ácido acetilsalicílico, popularmente conhecido como aspirina, é um antiagregante plaquetário e diminui a função das plaquetas. Ou seja: acaba agindo da mesma maneira que o vírus da dengue. Assim como a aspirina, os antiinflamatórios também têm função antiagregante plaquetária, pois atuam na coagulação e na ação das plaquetas.

O risco principal é para quem usa remédios para o coração: o medicamento mais comum para quem tem problemas de coração (marevan), é outro antiagregante plaquetário. Nesses casos, o paciente que estiver com suspeita de dengue deve consultar o seu cardiologista e avaliar qual caminho deve ser tomado.

O importante, ao procurar um médico, com qualquer dos sintomas da dengue, o paciente informe qualquer medicamento que foi ingerido.


Transmissão

Nem todo mosquito Aedes aegypti tem o vírus da dengue. Ele se torna portador do vírus ao picar alguém contaminado. As fêmeas podem passar o vírus para seus ovos, gerando mosquitos que já nascem contaminados.

O mosquito portador do vírus contamina toda pessoa picada, que pode ou não desenvolver a doença aparente. O tempo de incubação do vírus é de três a 15 dias.

O mosquito ataca mais nas pernas, mas pode picar qualquer parte descoberta do corpo.
O período de vida do mosquito é, em média, de 30 dias.

O mosquito Aedes aegypti é diurno e gosta de calor, umidade e água limpa e parada.

Focos

Qualquer local que possa juntar água limpa e parada é um foco do mosquito: pratos de vasos de plantas, caixas d’água mal tampadas, latas, garrafas, plásticos, cacos, pneus, piscinas sem tratamento da água, calhas etc.

O perigo maior é em casa. Calcula-se que 90% dos focos do mosquito sejam domésticos.

Proteção

Velas de citronela ou andiroba e repelentes são paliativos – não eliminam o mosquito e o mantêm distante por algum tempo. As velas têm raio de alcance restrito. Os repelentes possuem duração de proteção limitada.

Como evitar a proliferação do mosquito

Coloque areia no prato das plantas ou troque a água uma vez por semana. Mas não basta esvaziar o recipiente. É preciso esfregá-lo, para retirar os ovos do mosquito depositados na superfície da parede interna, pouco acima do nível da água. O mesmo vale para qualquer recipiente com água.

Pneus velhos devem ser furados e guardados com cobertura ou recolhidos pela limpeza pública. Garrafas pet e outros recipientes vazios também devem ser entregues à limpeza pública. Vasos e baldes vazios devem ser colocados de boca para baixo. Limpe diariamente as cubas de bebedouros de água mineral e de água comum. Seque as áreas que acumulem águas de chuva. Tampe as caixas d’água.

Como denunciar

Para fazer denúncias sobre a existência de focos do mosquito da dengue e água parada em locais públicos ou residências no município do Rio, ligue para o Tele-Dengue: 2575-0007.

Fonte: Secretaria Municipal de Saúde do Rio de Janeiro

Links úteis:

Rio Contra a Dengue - Secretaria Estadual de Saúde

Centro de Informação em Saúde para Viajantes da UFRJ

Ministério da Saúde - Programa de Combate da Dengue

Download para Cartilha Educativa sobre a Dengue, do Ministério da Saúde

Doação de plaquetas - Como conseqüência do surto de dengue, começam a faltar plaquetas nos hospitais do Rio. Saiba como ser solidário com as vítimas da doença.


 

 

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