Não conheço missão maior e mais nobre que a de dirigir as inteligências jovens e preparar os homens do futuro disse Dom Pedro II

sexta-feira, 5 de março de 2010

SAÚDE - Hospital terá sexto banco público brasileiro de sangue de cordão

FERNANDA BASSETTE
da Folha de S.Paulo
 
O Hospital Sírio-Libanês inaugura no dia 11 o sexto banco público de sangue de cordão umbilical do país. O hospital fez uma parceria com a maternidade Amparo Maternal, que realiza cerca de 30 partos por dia.
Com um investimento de cerca de R$ 7 milhões, a expectativa é congelar 3.700 unidades de sangue de cordão nos próximos três anos. O banco terá capacidade para armazenar 10 mil bolsas.
"Um dos principais objetivos desse banco é aumentar a oferta de doadores para o transplante de medula", explicou a hematologista Yana Novis, coordenadora do Departamento de Onco-Hematologia e Transplante de Medula do hospital.
O sangue de cordão umbilical é usado no tratamento de doenças hematológicas, como linfomas e leucemias. A chance de um paciente encontrar doador compatível na própria família é de cerca de 25%, enquanto a possibilidade de encontrar um doador não aparentado é de aproximadamente 60%.
Segundo a hematologista Poliana Patah, coordenadora do banco do Sírio, a vantagem do sangue de cordão é que as células são mais imaturas, o que permite um transplante com doador que não seja totalmente compatível com o paciente.
"Outra vantagem é que as bolsas do sangue de cordão estão disponíveis imediatamente. No caso de doador de medula, o processo todo demora cerca de três meses."
A Amparo Maternal atende gestantes de baixo risco e de várias etnias -o que aumenta a possibilidade de coletar bolsas com variados perfis genéticos. "Quanto maior a diversidade do banco, maior a chance de encontrar um doador", diz Patah.

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