Não conheço missão maior e mais nobre que a de dirigir as inteligências jovens e preparar os homens do futuro disse Dom Pedro II

sábado, 20 de março de 2010

RIO DE JANEIRO/GOVERJ/METRÔ - Trem do metrô erra caminho e, em vez de São Cristóvão, para no Estácio



Milhares de passageiros do metrô voltaram a sofrer com atrasos e superlotação por causa de um defeito no sistema que controla os intervalos. Na quinta-feira, um trem errou o caminho.


O Metrô Rio pode ser punido por um problema grave, que ocorreu na quinta-feira: um trem pegou o caminho errado. Mais de 800 passageiros viajavam no trem que tinha saído da estação de Ipanema em direção à Pavuna. Quando chegou à Central do Brasil, em vez de seguir adiante, a composição tomou outro rumo: entrou nos trilhos que iam para a Saens Peña e parou no Estácio.

Nesta sexta-feira, passageiros estavam apreensivos. “Eu fico muito preocupada mesmo”, contou uma jovem. “Já fico com medo se vai ter algum problema”, acrescentou uma senhora.


Segundo o metrô, após a passagem de um trem, na Central, um funcionário do Centro de Controle não alterou a indicação de rota para o trem seguinte. “A gente não pode aceitar que o incidente aconteça, mas ele não expôs nenhum passageiro a nenhum tipo de risco. Não havia possibilidade do trem colidir com outro, seja de frente, seja na traseira”, enfatizou o diretor de Relações Institucionais do Metrô Rio, Joubert Flores.

A Agência Reguladora de Serviços Públicos Concedidos de Transportes Aquaviários, Ferroviários e Metroviários e de Rodovias do Estado do Rio de Janeiro (Agetransp), que fiscaliza os transportes públicos, considerou o incidente de natureza grave, e abriu um processo para investigar o caso, em um prazo de 30 dias.

“Não dá para a gente tapar o sol com a peneira e dizer que foi uma mera falha operacional sem nenhuma consequência. Isso tem que ser esclarecido, para tranquilizar todo mundo”, afirmou Herval Barros, conselheiro da Agetransp.

Segundo o conselheiro da Agetransp, a punição para a concessionária vai depender das investigações. O metrô informou que o funcionário, com 31 anos de função, que cometeu a falha foi afastado da função e vai passar por um treinamento de recapacitação profissional.



 


 

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