Senna, Di Grassi, Chandhok, Petrov e Hülkenberg formam o grupo dos novatos da temporada 2010 da F1, igualando o número de estreantes de 16 anos atrás
Warm Up
JOÃO PAULO BORGONOVE [@Borgo_]
de Pedreira, SP
Cinco novatos estrearão na F1 em 2010, ano em que a categoria completa 60 anos. Os brasileiros Bruno Senna e Lucas Di Grassi, além de Karun Chandhok, Vitaly Petrov e Nico Hülkenberg entrarão na categoria.
A F1 não tinha um número tão alto de estreantes desde 1994, ano em que também cinco pilotos chegaram à categoria máxima do automobilismo. A temporada começava no Brasil naquele ano, e os cinco pilotos que faziam sua estreia na F1 em Interlagos eram o holandês Jos Verstappen, o alemão Heinz-Harald Frentzen, o monegasco Olivier Beretta, o francês Olivier Panis e o austríaco Roland Ratzenberger.
Verstappen estreou pela Benetton substituindo J.J. Lehto, que sofrera um grave acidente na pré-temporada daquele ano. O holandês correu as duas primeiras etapas e foi substituído pelo recuperado Lehto. Jos voltou ao carro no GP da França, após J.J. não apresentar bom desempenho. O holandês conquistou dois pódios durante a temporada.
Beretta correu pela Larrousse e estreou no Brasil com um abandono. Perdeu a vaga na décima corrida, após a saída de seu patrocinador. Depois fez grande carreira em carros de turismo. Já o francês Olivier Panis correu sua primeira prova na F1 pela Ligier e terminou na 11° colocação.
Frentzen estreou pela Sauber abandonando a corrida em Interlagos. O alemão recusou substituir Ayrton Senna na Williams após a morte do brasileiro. Conquistou como melhor resultado um quarto lugar na França em sua primeira temporada.
Ratzenberger iniciou seu primeiro GP aos 33 anos, pela Simtek, mas não conseguiu se classificar para a corrida brasileira. Mas o austríaco sempre será lembrado por sua morte em Ímola, em sua terceira e última corrida na F1.
A vida dos estreantes da temporada 2010 não será fácil. Três deles começam por equipes novatas e estarão constantemente brigando pelas últimas posições. Di Grassi é da Virgin e Senna e Chandhok são da Hispania, ex-Campos. Hülkenberg corre pela Williams e terá como companheiro o experiente Rubens Barrichello. Já Petrov, primeiro russo a correr na F1, está na Renault, que não está mais sob o controle da montadora, mas, sim, do grupo Genii.
Vale destacar que todos os cinco pilotos são oriundos da GP2, o que confirma a categoria como principal porta de entrada para a F1. Hülkenberg é o atual campeão, enquanto Petrov é foi vice-campeão da última temporada, a frente de Di Grassi, o terceiro. Senna foi o segundo colocado em 2008 e Chandhok era seu companheiro de equipe.
Resta saber se eles conseguirão impressionar a F1, que não perdoa uma primeira impressão. Romain Grosjean sabe muito bem disso.
de Pedreira, SP
Cinco novatos estrearão na F1 em 2010, ano em que a categoria completa 60 anos. Os brasileiros Bruno Senna e Lucas Di Grassi, além de Karun Chandhok, Vitaly Petrov e Nico Hülkenberg entrarão na categoria.
A F1 não tinha um número tão alto de estreantes desde 1994, ano em que também cinco pilotos chegaram à categoria máxima do automobilismo. A temporada começava no Brasil naquele ano, e os cinco pilotos que faziam sua estreia na F1 em Interlagos eram o holandês Jos Verstappen, o alemão Heinz-Harald Frentzen, o monegasco Olivier Beretta, o francês Olivier Panis e o austríaco Roland Ratzenberger.
Marcelo Ferronato/Grande Prêmio |
Verstappen estreou pela Benetton substituindo J.J. Lehto, que sofrera um grave acidente na pré-temporada daquele ano. O holandês correu as duas primeiras etapas e foi substituído pelo recuperado Lehto. Jos voltou ao carro no GP da França, após J.J. não apresentar bom desempenho. O holandês conquistou dois pódios durante a temporada.
Beretta correu pela Larrousse e estreou no Brasil com um abandono. Perdeu a vaga na décima corrida, após a saída de seu patrocinador. Depois fez grande carreira em carros de turismo. Já o francês Olivier Panis correu sua primeira prova na F1 pela Ligier e terminou na 11° colocação.
Frentzen estreou pela Sauber abandonando a corrida em Interlagos. O alemão recusou substituir Ayrton Senna na Williams após a morte do brasileiro. Conquistou como melhor resultado um quarto lugar na França em sua primeira temporada.
Ratzenberger iniciou seu primeiro GP aos 33 anos, pela Simtek, mas não conseguiu se classificar para a corrida brasileira. Mas o austríaco sempre será lembrado por sua morte em Ímola, em sua terceira e última corrida na F1.
A vida dos estreantes da temporada 2010 não será fácil. Três deles começam por equipes novatas e estarão constantemente brigando pelas últimas posições. Di Grassi é da Virgin e Senna e Chandhok são da Hispania, ex-Campos. Hülkenberg corre pela Williams e terá como companheiro o experiente Rubens Barrichello. Já Petrov, primeiro russo a correr na F1, está na Renault, que não está mais sob o controle da montadora, mas, sim, do grupo Genii.
Manuel Lorenzo/AFP |
Vale destacar que todos os cinco pilotos são oriundos da GP2, o que confirma a categoria como principal porta de entrada para a F1. Hülkenberg é o atual campeão, enquanto Petrov é foi vice-campeão da última temporada, a frente de Di Grassi, o terceiro. Senna foi o segundo colocado em 2008 e Chandhok era seu companheiro de equipe.
Resta saber se eles conseguirão impressionar a F1, que não perdoa uma primeira impressão. Romain Grosjean sabe muito bem disso.
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