Governo alega que venda da carteira imobiliária do Rioprevidência na gestão de Rosinha Matheus deu prejuízo ao Estado
Ex-governadora não quis se manifestar sobre ações de improbidade e reparação de danos; Procuradoria, fisco e PF investigam transação
O governo do Rio, sob a gestão de Sérgio Cabral (PMDB), está na Justiça para tentar recuperar um prejuízo de R$ 426 milhões que o Estado alega ter sofrido com a venda da carteira de crédito imobiliária do extinto Berj (Banco do Estado do Rio de Janeiro) no governo de Rosinha Matheus (2003 -2006).
O Estado diz que houve con- luio entre ex-dirigentes do Rioprevidência (fundo de previdência do funcionalismo) e grupo do mercado de capitais.
A ex-governadora, mulher de Anthony Garotinho, hoje no PR e rompido com Cabral, não comentou a ação. O casal teve os bens bloqueados na semana passada, após o Ministério Público denunciá-lo sob acusação de improbidade administrativa por supostos desvios de verbas.
A carteira do extinto Berj foi leiloada pelo Rioprevidência em 2005. A ação de improbidade e de recuperação de danos foi admitida pela 15ª Vara da Fazenda Pública em novembro, e está sob segredo de Justiça. Há ação criminal em curso.
Quatro pessoas pagaram R$ 135 milhões pela carteira, com 24.716 contratos. No dia do leilão, revenderam 4.596 contratos por R$ 142 milhões.
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