Deu em O Globo
RIO - Ainda faltam pelo menos quatro anos para o Brasil ser sede dos dois eventos esportivos mais importantes do planeta: a Copa do Mundo de Futebol, em 2014, e as Olimpíadas de 2016, no Rio. Mas os principais bancos do país já se movimentam para tirar proveito dessas oportunidades. E oferecer fundos que investirão em ações de empresas que deverão lucrar com os empreendimentos. É o que mostra a matéria de Felipe Frisch, publicada na edição desta segunda-feira, do GLOBO.
Em geral, são ações de companhias ligadas ao setor de infraestrutura, que o Santander lançou em janeiro, o Itaú, em fevereiro, e o Banco do Brasil e a Caixa se preparam para lançar em breve (a Caixa ainda sem data). O Bradesco já possui desde 2006, mas pretende reforçar a captação agora com a força das duas competições no país.
Por infraestrutura, entende-se quase todos os setores que têm empresas com ações negociadas na Bolsa de Valores de São Paulo (Bovespa): de aviação, representado por TAM e Gol, a energia elétrica (geradoras, distribuidoras e transmissoras), passando pela fabricante de ônibus Marcopolo, companhias de logística (ferrovias e portos), concessão rodoviária, construção civil, máquinas e equipamentos, as siderúrgicas - que fornecerão aço para as grandes construções -, telefonia e empresas de turismo e hotelaria.
De fora, ficam basicamente os setores bancário, de varejo, de bens de consumo, alimentos, agrícola, cigarros e bebidas. Este último, mesmo assim, deve entrar na carteira de alguns desses fundos enquanto o foco for nos jogos de 2014 e 2016.
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