a Folha Online
A Caixa Econômica Federal revogou nesta segunda-feira a licença de funcionamento da lotérica Esquina da Sorte, de Novo Hamburgo (RS), onde um bolão da Mega-Sena frustrou apostadores que acertaram as dezenas sorteadas no concurso 1.155, mas não levaram o prêmio porque o jogo não foi registrado.
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Proibido, bolão ganha nome de "surpresinha" em lotérica
Com a medida, confirmada pela assessoria de imprensa do banco, a loja fica impedida de vender as loterias da Caixa e não pode realizar operações bancárias. A lotérica estava suspensa desde o dia 22 de fevereiro.
A atendente Diane Samar da Silva, 21, disse à polícia ter se esquecido de registrar no sistema de controle da Caixa a aposta premiada, confirmando a versão dada pelo dono do estabelecimento.
Mesmo assim, um grupo de funcionários da Esquina da Sorte cobra na Justiça os R$ 53 milhões do prêmio, já que compraram cotas do bolão. Cerca de 25 pessoas prestaram depoimento na polícia e disseram ser vítimas.
A polícia investiga a hipótese de estelionato, e apura se a lotérica tinha como prática a venda de bolões sem registrar as apostas. O Ministério Público Federal investiga ainda eventual responsabilidade da Caixa no episódio.
O advogado Cláudio Rodrigues Neto, que defende o dono da lotérica na esfera criminal, disse que pediria o arquivamento do inquérito policial, já que as imagens do circuito interno do estabelecimento demonstram que não houve a pré-determinação de não registrar o jogo.
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