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sexta-feira, 19 de março de 2010

CASO ISABELLA NARDONI -Testemunha do casal Nardoni não é localizada e julgamento pode ser adiado

da Folha Online
Uma testemunha convocada pela defesa do casal Alexandre Nardoni e Anna Carolina Jatobá --acusados de matar Isabella Nardoni, 5, filha de Alexandre-- não tinha sido localizada até o início da tarde desta sexta-feira, o que pode provocar o adiamento do julgamento marcado para começar na próxima segunda (22).
Segundo informações do Tribunal de Justiça de São Paulo, o pedreiro Gabriel Santos Neto, 46, funcionário da obra localizada aos fundos do edifício London, onde o crime ocorreu, ainda não foi localizado embora tenha sido convocado como testemunha da defesa do casal.
Reprodução
Ana Carolina Cunha de Oliveira e a filha, Isabella, 5, que caiu do 
sexto andar de prédio
Ana Carolina Cunha de Oliveira e a filha, Isabella, 5, que caiu do sexto andar de prédio
Ainda de acordo com o TJ, a ausência da testemunha pode provocar o adiamento do julgamento. Apesar disso, nenhum pedido para adiar o júri devido à ausência da testemunha havia sido feito ao tribunal até as 12h30 desta sexta.
A previsão é que o júri --comandado pelo juiz Maurício Fossen-- dure cinco dias. Ao todo, 24 testemunhas serão ouvidas durante o julgamento, que ocorrerá no Fórum de Santana, na zona norte de São Paulo. Destas, quatro são testemunhas de acusação e 20 são as convocadas pela defesa do casal, segundo a assessoria do tribunal.
O promotor de Justiça Francisco Cembranelli, do Ministério Público de São Paulo, será o responsável pela acusação. Na ocasião da denúncia, em 2008, Cembranelli apontou como provas contra o casal laudos periciais e versões de testemunhas --durante as investigações, mais de 60 pessoas foram ouvidas.
No ano passado, o promotor disse à Folha Online não ter dúvidas da condenação do casal. "Acredito que sim [devem ser condenados], por unanimidade até. É a ideia que eu tenho de que esse acervo probatório vai ser muito bem compreendido pelo júri, possibilitando aí sim uma condenação", afirmou.
Já a defesa será comandada pelo advogado Roberto Podval, que assumiu o caso em abril do ano passado. A defesa alega, entre outros argumentos, que não há provas para incriminar o casal; que eles viviam em harmonia; e que o edifício London, onde Isabella morreu, era vulnerável à entrada de estranhos na ocasião. No ano passado, Podval chegou a levantar também a tese de que Isabella pode ter morrido em um acidente doméstico.
Isabella morreu em 29 de março de 2008, quando foi jogada do sexto andar do prédio onde moravam seu pai e sua madrasta, na zona norte de São Paulo. O casal está preso desde maio daquele ano.

 

 

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