Apesar de decisão da Justiça do Distrito Federal (TJ-DF), a Câmara de Brasília resolveu adiar a sessão que votaria a admissibilidade do impeachment contra o governador afastado e preso, José Roberto Arruda (sem partido).
Assim, a votação marcada para as 10h desta quinta, se ainda acontecer hoje, será realizada somente no fim da tarde, às 18h.
O adiamento, negado pela Justiça mas aceito pelos deputados, foi feito a pedido de Arruda e de seus advogados.
Eles enviaram um documento à Câmara alegando que prazos legais não estariam sendo cumpridos.
Querem, entre a publicação do parecer de Leite e a votação em plenário, 48 horas garantidas pela Lei Federal 1079/50, que regula os processos de impeachment.
Como o parecer de Leite, aprovado pela Comissão Especial da Câmara para analisar o pedido de impeachment, só foi publicado no fim da tarde de terça, a defesa disse que a votação só pode ocorrer no fim da tarde de quinta.
O argumento – mesmo negado pela Justiça – caiu como uma luva para os deputados, que vão poder assistir ao julgamento do pedido de liberdade de Arruda no Supremo Tribunal Federal (STF) antes de analisar a admissibilidade do impeachment.
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