“Tem gente que faz do serviço público um bico. Vem aqui, bate o ponto e depois vai ter as suas atividades. Tem gente que acumula função, que trabalha aqui e tem boutique, sapatarias”...
Os cinco servidores do Senado que fraudaram a folha de horas extras poderão ser demitidos, caso a comissão de sindicância aberta para investigar o caso assim o decida. A informação é do primeiro-secretário da Casa, Heráclito Fortes (DEM-PI).
Os cinco registravam horas extras na folha de ponto do computador de suas casas, sem efetivamente, estarem no Senado trabalhando. Segundo boletim administrativo publicado quinta-feira, dois deles – Cecília Rodrigues Torres e Rafael Aun Ming, trabalham no gabinete do senador José Nery (P-SOL-PA) e um trabalha no Prodasen: Daniel Agostinho dos Reis Júnior.
O boletim não informou, no entanto, onde os outros dois – Gustavo Henrique Fidelis Taglialegna e Paulo Springer de Freitas – estão lotados.
Heráclito Fortes lamentou a atitude e disse que, por ele, não haveria a punição máxima de demissão, apenas uma suspensão. “São jovens em estágio probatório. É lamentável porque esses concursos são disputadíssimos, conquistar uma vaga é um privilégio”, disse.
O senador minimizou a prática, que chamou de “fraqueza”. “É a cultura do serviço público”, afirmou. “Tem gente que faz do serviço público um bico. Vem aqui, bate o ponto e depois vai ter as suas atividades. Tem gente que acumula função, que trabalha aqui e tem boutique, sapatarias”, completou.
Os cinco registravam horas extras na folha de ponto do computador de suas casas, sem efetivamente, estarem no Senado trabalhando. Segundo boletim administrativo publicado quinta-feira, dois deles – Cecília Rodrigues Torres e Rafael Aun Ming, trabalham no gabinete do senador José Nery (P-SOL-PA) e um trabalha no Prodasen: Daniel Agostinho dos Reis Júnior.
O boletim não informou, no entanto, onde os outros dois – Gustavo Henrique Fidelis Taglialegna e Paulo Springer de Freitas – estão lotados.
Heráclito Fortes lamentou a atitude e disse que, por ele, não haveria a punição máxima de demissão, apenas uma suspensão. “São jovens em estágio probatório. É lamentável porque esses concursos são disputadíssimos, conquistar uma vaga é um privilégio”, disse.
O senador minimizou a prática, que chamou de “fraqueza”. “É a cultura do serviço público”, afirmou. “Tem gente que faz do serviço público um bico. Vem aqui, bate o ponto e depois vai ter as suas atividades. Tem gente que acumula função, que trabalha aqui e tem boutique, sapatarias”, completou.
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