Não conheço missão maior e mais nobre que a de dirigir as inteligências jovens e preparar os homens do futuro disse Dom Pedro II

domingo, 10 de janeiro de 2010

Malha ferroviária mal utilizada faz governo rever concessões

deu em o estado de s.paulo:

Empresas estão mapeando ferrovias consideradas viáveis e poderão devolver trechos que não estão em operação

De Renée Pereira:

Doze anos depois do início das privatizações, o Brasil se prepara para pôr em prática um novo acordo geral no setor ferroviário que envolve melhor uso da malha existente e extensão dos prazos de concessão das empresas. As mudanças começaram a ser desenhadas após um estudo sobre a ocupação das estradas de ferro do País.

O resultado mostrou que, além de pequena (28 mil quilômetros), boa parte da malha é subutilizada. "Apenas 10% das ferrovias (3 mil km) estão plenamente ocupadas", diz o diretor-geral da Agência Nacional de Transportes Terrestres (ANTT), Bernardo Figueiredo. Outros 7 mil km estão sendo usados abaixo da capacidade e 18 mil km são subutilizados.

Um dos principais objetivos das mudanças é pôr em operação trechos abandonados ou com baixa ocupação. A pedido da ANTT, as empresas - que faturam mais de R$ 12 bilhões por ano - estão mapeando as ligações subutilizadas de sua área de atuação. As concessionárias terão a opção de continuar com os trechos ou devolvê-los ao governo.

Se permanecerem com a concessão, terão de fazer um trabalho de recuperação da malha e deixá-la apta para o transporte, avisa Figueiredo. "O que não podemos é permitir que trechos continuem abandonados, enquanto há demanda forte pelo transporte ferroviário."

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