Soldados já estavam presos pela morte de um jovem ocorrida em junho
Três policiais militares do 7º BPM (São Gonçalo) acusados de serem os responsáveis pelo assassinato da juíza Patrícia Lourival Acioli tiveram a prisão temporária decretada neste domingo (11) pelo plantão judiciário de Niterói, na Região Metropolitana do Rio de Janeiro.
Foto: Reprodução Facebook
Patrícia Acioli tinha 47 anos e foi morta quando chegava em sua casa, em Niterói
Relembre o caso:
O tenente Daniel dos Santos Benitez Lopes e os cabos Sérgio Costa Júnior e Jefferson de Araújo Miranda já estavam presos na Unidade Prisional da Polícia Militar. Eles também são acusados pela morte de um jovem de 18 anos, ocorrida no mês de junho, no Complexo do Salgueiro, no município de São Gonçalo.
A prisão desses três PMs pelo assassinato do adolescente foi decretada por Patrícia, horas antes de sua morte. O crime tinha sido registrado na 72ª DP (São Gonçalo) como auto de resistência (morte em confronto com a polícia). No entanto, segundo testemunhas, tratou-se de um assassinato.
Dois integrantes do GAT que participaram de uma incursão no Complexo do Salgueiro que terminou com a morte de Diego já estavam presos. Até então, os demais membro do grupo estavam no dia do fato, mas não teriam participado diretamente da ação. A juíza Patrícia, no entanto, decidiu incluir no processo toda a guarnição do GAT que esteve no local.
Daniel, Sérgio e Jefferson teriam se encontrado no dia em que suas prisões foram decretadas por Patrícia. Seguiram para o Fórum de São Gonçalo, perseguiram a juíza e a assassinaram com 21 tiros em frente a sua casa, no bairro de Piratininga, no município de Niterói, Região Metropolitana do Rio de Janeiro.
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