O Projeto FX-2 de reequipamento e modernização da Força Aérea Brasileira foi criado em 2006, após uma mudança profunda no projeto inicial FX, na época considerado problemático e pouco ambicioso. O projeto foi remodelado e em 2006 o governo do Brasil anunciou um projeto mais ambicioso, o FX-2, visando à compra de uma aeronave de superioridade aérea. Enquanto o projeto FX projetava gastos de US$ 700 milhões, o FX-2 prevê gastos da ordem de US$ 2,2 a US$ 3 bilhões mas exige transferência completa de tecnologia,[1] e mais recentemente passou a incluir o direito de produção sob licença da aeronave no Brasil e de exportação para o mercado sul-americano.
Devido à repercussão desta licitação que pode incluir a aquisição posterior de mais aeronaves do mesmo modelo que vencer a concorrência, esta tem sido considerada a mais importante aquisição de aeronaves militares da década. A "compra da década" teria este peso pois muitos países que estavam para definir suas compras, adiaram suas decisões finais para esperar o anúncio do resultado final da decisão brasileira. Isto porque a aeronave que o Brasil comprar, ficará mais atraente em termos de preço, dada a economia em escala da produção de um número maior de unidades.
Índice |
Histórico
Várias empresas aéreas chegaram a oferecer propostas para participar da concorrência do "FX-2":
- Su-35BM Super Flanker, da Sukhoi (Rússia)
- Rafale F3, da Dassault (França)
- JAS-39 Gripen NG, da Saab-BAE (Suécia)
- F-18 F/A-18 E/F Super Hornet, da Boeing (EUA)
- F-35 Lightning II, da Lockheed Martin (EUA)
- EF-2000 Typhoon, do consórcio Eurofighter europeu (Alemanha, Itália, Espanha e Inglaterra)
Desde o início também participavam das disputa os modelos F-18 da Boeing e o Gripen da sueca Saab (que utiliza turbina americana), considerados inicialmente candidatos com chances mais reduzidas devido às restrições de transferência tecnológica e direitos de fabricação que os Estados Unidos historicamente impõem mesmo a aliados priviliagiados como Israel e Inglaterra. O caso das restrições impostas pelos EUA sobre o Brasil, impedindo a venda do Super Tucano à Venezuela, pesaram para que já no primeiro projeto FX, a oferta do F-16 americano fosse descartada.
A escolha dos finalistas e a polêmica com o Sukhoi
Para surpresa de muitos analistas,[4][5][6] em 2008 a FAB anunciou[7] que a aeronave russa estava fora da disputa final pelo FX-2[8][9]
O episódio causou polêmica pois os pilotos da FAB e muitos analistas afirmavam que o avião russo era superior, tinha maior autonomia e maior capacidade de carga, além de ser tecnologicamente superior aos outros modelos oferecidos ao Brasil.
As relações políticas internacionais permearam as disputas pela aquisição do caça brasileiro desde o início do FX-2 e, tudo indica, ajudam a explicar a exclusão dos russos da concorrência e a inclusão do F-18 na final.
Os Estados Unidos já haviam vetado a venda de aviões Super Tucano da Embraer à Venezuela em 2003, pela existência de componentes americanos, como a turbina turbohélice Pratt&Whitney Canada PT6A-25C utilizada no avião brasileiro. Este episódio desagradou alguns estrategistas brasileiros pois resultou na aproximação da Venezuela com a Rússia, que vendeu uma aeronave muito superior ao governo venezuelano, o Su-30.
Até 2005, o Su-30 era considerado o favorito para o programa FX brasileiro em 2005.[10][11] A aquisição venezuelana tornou-se um problema para o Programa FX, pois a FAB acreditava que seria possível adquirir o Su-30 como aeronave de superioridade aérea regional, ou seja, uma aeronave tecnologicamente superior às adquiridas pelos países vizinhos da América do Sul. Isto já havia levado a FAB à descartar o F-16, aeronave já adquirida pelo Chile e em estudo para aquisição por parte da Colômbia.
A aquisição, por parte da Venezuela do Sukhoi Su-30 MKV e de mais uma frota de F-16 C/D Block 50 pelo Chile, foram considerados elementos decisivos para explicar o abandono do projeto FX, encerrado oficialmente em: 24/02/2005. Antes de sua substituição pelo projeto FX-2 a partir de 2006, a FAB adquiriu 12 caças Mirage 2000C usados, pertencentes à Força Aérea Francesa, por US$ 57 milhões, para que fosse possível continuar tendo capacidade de defesa do espaço aéreo brasileiro enquanto se definiam os detalhes da "concorrência" para o FX-2.
Apenas após concluída a aquisição das aeronaves francesas usadas, em 07 de novembro de 2007 o presidente Luiz Inácio Lula da Silva autorizou o Brigadeiro Juniti Saito (comandante da Aeronáutica), a iniciar o projeto de aquisição de aeronaves para a FAB, o FX-2, a partir de janeiro de 2008.
A concorrência do FX-2 incluiu inicialmente 6 aeronaves, o que foi reduzido pela metade em novembro de 2008. A partir desta etapa, apenas 3 aeronaves participariam da fase final da concorrência. O avião russo foi excluído da etapa final, em detrimento do F/A-18 americano, que até então não era considerado um candidato sério devido às restrições de transferência tecnológica que os EUA sempre impõem, mesmo aos seus aliados.
A exclusão do Sukhoi da concorrência chegou a ser rediscutida, mas não foi reconsiderada, mesmo diante da oferta russa de desenvolver um novo caça de 5a geração em conjunto com a Embraer.[12]
O final da concorrência FX-2 em 2010
No mês de fevereiro de 2009 teve início o processo de avaliação final das questões técnicas e políticas envolvendo a concorrência para o FX-2, comparando as vantagens e desvantagens de cada uma das três ofertas finais (Boeing, Saab e Dassault).[13]
Em Abril de 2009 a Embraer chegou a cogitar a possibilidade de adquirir parte da Saab, com aporte do BNDES o que potencialmente encerraria a discusão em torno da aquisição do FX-2.[14] Entretanto, este acordo não foi concluído e a concorrência continuou normalmente.
Em 7 de setembro de 2009, o Presidente Lula declarou que o acordo Brasil-França de aquisição de material bélico francês, incluindo submarinos e a transferência tecnológica para a construção do casco de um novo submarino nuclear, também incluiria o Rafale desde que a empresa Dassault confirmasse as promessas feitas pelo presidente francês, de transferência tecnológica irrestrita e licença para produzir e exportar o avião para a América do Sul.[15][16][17][18] O Presidente Lula fez questão de esclarecer que a preferência pelo Rafale não encerrava a concorrência, que os detalhes técnicos estavam sendo levados em consideração mas que a decisão final era político-estratégica, portanto da Presidência da República.[19]
O Ministério da Defesa estendeu o prazo para as ofertas finais das empresas até 02 de outubro de 2009 e deve anunciar o resultado final do relatório téncico no mesmo mês.[20] O lobby das empresas participantes da concorrência continua intenso[21][22][23][24][25][26] e as ofertas foram melhoradas até o último instante.[27]
No dia 14/12/2009, o presidente Lula confirmou que a decisão final sobre qual caça será comprado para a re-aparelhagem da FAB só sairá em 2010.
No dia 14/12/2009, o presidente Lula confirmou que a decisão final sobre qual caça será comprado para a re-aparelhagem da FAB só sairá em 2010.
Disputas internacionais e a hipótese de sabotagem
Uma semana antes do anúncio do resultado final da concorrência que vem sendo considerada a mais importante da década, dois aviões franceses do tipo Rafale caem misteriosamente no Mar Mediterrâneo, levantando suspeitas de sabotagem industrial. A hipótese de sabotagem vem sendo considerada pela França, após uma série de acidentes aéreos com aeronaves da Airbus nos últimos três anos, que incluiu a descoberta de um caso de dano intencional (sabotagem) ao detector de fumaça de um avião da Air France que estava em Dusseldorf, na Alemanha, em 09/06/2009[28]
Propostas finalistas
No dia 11 de setembro, a FAB emitiu um esclarecimento sobre o Projeto F-X2 detalhando os pontos relevantes na avaliação das propostas recebidas.
As cinco áreas prioritárias de avaliação são:
As cinco áreas prioritárias de avaliação são:
- Transferência de tecnologia;
- Domínio do sistema de armas [pelo Brasil];
- Acordos de compensação e participação da indústria nacional (offset);
- Técnico-operacional; e
- Comercial.
Segundo artigo publicado na Folha de São Paulo, em 15 de Outubro de 2009, em uma audiência pública na Câmara, representantes da Dassault, Boieng e Saab reconheceram que a trasnferência de tecnologia não seria irrestrita.
Dentro desse contexto, torna-se importante o conhecimento das propostas oferecidas pelas três empresas finalistas. Ver infográfico.
- Rafale F3
Em sua proposta inicial, a Dassault oferecia, além da transferência de tecnologia e da implantação de uma linha de montagem em parceria com a Embraer e outras 10 empresas brasileiras, um custo de manutenção para os Rafales equivalente ao dos Mirage 2000 já adquiridos pela FAB.
Eric Trappier, presidente da Rafale Internacional, prometeu que os aviões comprados seriam entregues em, no máximo, três anos e que a tecnologia do caça seria transferida a pelo menos uma dezena de empresas brasileiras que são parceiras da Rafale Internacional - um consórcio integrado também pelas empresas Snecma (fabricante das turbinas) e Thales (equipamentos eletrônicos, radares e sistemas de defesa).
Seriam produzidos no Brasil, inicialmente, as asas (pela Embraer), os componentes eletrônicos do radar de última geração e as peças de manutenção dos motores. Outros componentes necessários as adaptações exigidas pela FAB viriam a ser produzidos no Brasil também.
Em matéria publicada no dia 13/11/2009 no jornal O Globo, foi noticiado que a Dassault estava disposta a transferir a tecnologia do Rafale irrestritamente, incluindo os códigos-fonte do avião.
Segundo o almirante Edouard Guillard, "chefe do estado-maior particular do presidente da república", a oferta atual da Dassault sai da chamada transferência de tecnologia para a cessão de segredos industriais.
Eric Trappier, presidente da Rafale Internacional, prometeu que os aviões comprados seriam entregues em, no máximo, três anos e que a tecnologia do caça seria transferida a pelo menos uma dezena de empresas brasileiras que são parceiras da Rafale Internacional - um consórcio integrado também pelas empresas Snecma (fabricante das turbinas) e Thales (equipamentos eletrônicos, radares e sistemas de defesa).
Seriam produzidos no Brasil, inicialmente, as asas (pela Embraer), os componentes eletrônicos do radar de última geração e as peças de manutenção dos motores. Outros componentes necessários as adaptações exigidas pela FAB viriam a ser produzidos no Brasil também.
Em matéria publicada no dia 13/11/2009 no jornal O Globo, foi noticiado que a Dassault estava disposta a transferir a tecnologia do Rafale irrestritamente, incluindo os códigos-fonte do avião.
Segundo o almirante Edouard Guillard, "chefe do estado-maior particular do presidente da república", a oferta atual da Dassault sai da chamada transferência de tecnologia para a cessão de segredos industriais.
- F/A-18E Super Hornet
No dia 30 de Setembro, a Boeing liberou um documento detalhando o seu programa de transferência de tecnologia oferecida para o Brasil. O pacote de oferecido pela Boeing cobre as tecnologias empregadas no Super Hornet, tecnologias estratégicas para o Brasil no que diz respeito a autonomia nacional e tecnologias capazes de impulsionar o desenvolvimento econômico brasileiro.
Além de garantir o acesso as tecnologias já existentes no caça, o acordo também inclui a modernização da integração de sensores AESA, FLIR e sistemas de designação de alvos, modernização dos sistemas de comunicação e de rede e a possibilidade de integração de novas armas.
O programa inclui o apoio e manutenção dos aviões no Brasil, com a transferência dos trabalhos realizados ao país. Engloba também o apoio à pesquisa no campo de aerodinâmica supersônica, através do fornecimento ao Brasil de um túnel de vento tri-sônico.
Um possível problema que ameaça a intenção estratégica de transferência de tecnologia é o risco de embargos e de veto por parte do governo americano, como demonstrado no incidente[29] da venda, pelo Brasil, de Super Tucanos para a Venezuela.
Bob Gower, vice-presidente da empresa responsável pelo F-18 Super Hornet, quando questionado em audiência pública sobre o porquê da proposta da Boeing citar transferência "necessária" e não "irrestrita", disse: "Isso significaria dar acesso a cada pequena peça. Se tivermos um chip Intel, não podemos dar acesso aos senhores. Solicitamos a eles [permissão para transferir], e eles nos disseram que era simples: "Basta comprar a nossa empresa'".
Além de garantir o acesso as tecnologias já existentes no caça, o acordo também inclui a modernização da integração de sensores AESA, FLIR e sistemas de designação de alvos, modernização dos sistemas de comunicação e de rede e a possibilidade de integração de novas armas.
O programa inclui o apoio e manutenção dos aviões no Brasil, com a transferência dos trabalhos realizados ao país. Engloba também o apoio à pesquisa no campo de aerodinâmica supersônica, através do fornecimento ao Brasil de um túnel de vento tri-sônico.
Um possível problema que ameaça a intenção estratégica de transferência de tecnologia é o risco de embargos e de veto por parte do governo americano, como demonstrado no incidente[29] da venda, pelo Brasil, de Super Tucanos para a Venezuela.
Bob Gower, vice-presidente da empresa responsável pelo F-18 Super Hornet, quando questionado em audiência pública sobre o porquê da proposta da Boeing citar transferência "necessária" e não "irrestrita", disse: "Isso significaria dar acesso a cada pequena peça. Se tivermos um chip Intel, não podemos dar acesso aos senhores. Solicitamos a eles [permissão para transferir], e eles nos disseram que era simples: "Basta comprar a nossa empresa'".
- JAS-39 Gripen NG
Na área de projeto, a Suécia propõe[30] um compartilhamento no desenvolvimento do avião. As capacidades essenciais a serem compartilhadas pelas equipes do Brasil e Suécia devem ser: Integração de Armamento, integração do motor, integração de sistemas, Possibilidade de Projetar, Enlace de Dados, Seção de Reflexão ao Radar, Integração de sistemas Comerciais, Radar, Aerodinâmica, Avaliações e testes, sobrevivência, Desenvolvimento de Softwares, Integração de sistemas Táticos, sistema de gravação de dados, Funções de navegação.
Na parte de fabricação é proposta a participação brasileira na produção de 40% dos componentes, esses componentes ainda serão usados nos caças a serem produzidos posteriormente na Suécia tanto para a Força Aérea da Suécia como para outros clientes. O Brasil deverá ser responsável pela fabricação de do sistema de rastreamento infravermelho, o sistema de display, o data link e o trem de pouso.
Uma das críticas feitas ao caça da suéca Saab, o Gripen, é que ele tem dois terços do avião fabricados em outros países (aproxidamente 30% do avião possui componentes estadunidenses), e que isso dificultaria os processos de transferência de tecnologia para o Brasil. Os finalistas:
Na parte de fabricação é proposta a participação brasileira na produção de 40% dos componentes, esses componentes ainda serão usados nos caças a serem produzidos posteriormente na Suécia tanto para a Força Aérea da Suécia como para outros clientes. O Brasil deverá ser responsável pela fabricação de do sistema de rastreamento infravermelho, o sistema de display, o data link e o trem de pouso.
Uma das críticas feitas ao caça da suéca Saab, o Gripen, é que ele tem dois terços do avião fabricados em outros países (aproxidamente 30% do avião possui componentes estadunidenses), e que isso dificultaria os processos de transferência de tecnologia para o Brasil. Os finalistas:
- Aeronaves
Rafale F3
JAS-39 Gripen NG
F/A-18E Super Hornet
- Dimensões
(CxLxA) m
Rafale F3: 10,9 x 15,3 x 5
JAS-39 Gripen NG: 8,4 x 14 x 4,5
F/A-18E Super Hornet: 13,6 x 18,3 x 4,8
Carga bélica (kg)
Rafale F3: 8.000
JAS-39 Gripen NG: 6.300
F/A-18E Super Hornet: 8.000
- Peso máx.
(kg)
Rafale F3: 21.500
JAS-39 Gripen NG: 16.000
F/A-18E Super Hornet: 29.930
- Velocidade
máx.(Km/h)
Rafale F3: 2.125
JAS-39 Gripen NG: 2.126
F/A-18E Super Hornet: 2.190
- Alcance
máximo(Km)
Rafale F3: 3.125
JAS-39 Gripen NG: 4.070
F/A-18 Super Hornet: 3.700
- Motor/
Potência(KN)
Rafale F3: 02 Snecma M88-3 87
JAS-39 Gripen NG: 01 GE F414-400 97,8
F/A-18 Super Hornet: 02 GE F414-400 97,8
- Armamento
(típico)
Rafale F3: 1 canhão DEFA de 30mm, mísseis MICA e SCALP, bombas LGB
JAS-39 Gripen NG: 1 canhão Mauser, 27mm e mísseis AIM9 Sidewinder e AIM-120 AMRAAM
F/A-18E Super Hornet: 1 canhão M61A1 Vulcan com 6 canos de 20mm, mísseis AIM-9X Sidewinder e AIM-120 AMRAAM
- Raio de ação (Km)
Rafale F3: 1.055
JAS-39 Gripen NG: 1.850
F/A-18E Super Hornet: 1.231
- Preço
(estimado)
Rafale F3: US$ 70 milhões
JAS-39 Gripen NG: US$ 60 milhões
F/A-18E Super Hornet: US$ 70 milhões Proposta
Rafale F3: Transferência de parte da tecnologia do avião, com possibilidade de ser montado no Brasil
JAS-39 Gripen NG: Transferência de parte da tecnologia e integração de vários tipos de mísseis
F/A-18E Super Hornet: Venda direta, sem transferência de tecnologia
O Posicionamento da EMBRAER
O Gripen é o caça mais bem visto pela EMBRAER, conforme noticiado em 28/09/2009 pelo jornal Valor Econômico.
"Avaliamos as três propostas, a pedido da FAB e vimos que a oferta da empresa sueca Saab é a que vai assegurar ao Brasil o conhecimento e a agregação de tecnologia dentro da premissa 'on the job doing', ou seja, aprender fazendo", disse o vice-presidente-executivo para o mercado de defesa da empresa, Orlando José Ferreira Neto.
"Não estamos interessados em fabricar peças. Buscamos o domínio de conhecimento que ainda não temos e que nos será útil no desenvolvimento de futuras aeronaves."
"Avaliamos as três propostas, a pedido da FAB e vimos que a oferta da empresa sueca Saab é a que vai assegurar ao Brasil o conhecimento e a agregação de tecnologia dentro da premissa 'on the job doing', ou seja, aprender fazendo", disse o vice-presidente-executivo para o mercado de defesa da empresa, Orlando José Ferreira Neto.
"Não estamos interessados em fabricar peças. Buscamos o domínio de conhecimento que ainda não temos e que nos será útil no desenvolvimento de futuras aeronaves."
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