Não conheço missão maior e mais nobre que a de dirigir as inteligências jovens e preparar os homens do futuro disse Dom Pedro II

segunda-feira, 11 de janeiro de 2010

Rock in Rio - 25 anos


O Rock in Rio é um festival de música idealizado pelo empresário brasileiro Roberto Medina e realizado pela primeira vez em 1985. Originalmente organizado no Rio de Janeiro, de onde vem o nome do evento, o Rock in Rio tornou-se um evento de repercussão mundial e, em 2004, teve a sua primeira edição internacional em Lisboa, Portugal. Ao longo da sua história, o Rock in Rio teve sete edições, três no Brasil, três em Portugal e uma em Espanha. Em 2008, foi realizado pela primeira vez em dois locais diferentes, Lisboa e Madrid. Há intenções de Medina em organizar uma edição simultânea em três continentes diferentes.[carece de fontes?] Em 2010, será realizado novamente em Lisboa, Portugal e em Madrid, Espanha. O Rock in Rio foi realizado pela primeira vez na cidade do Rio de Janeiro, Brasil entre 11 e 20 de janeiro de 1985 em área especialmente construída para receber o evento. O local, um terreno de 250 mil metros quadrados que fica na Barra da Tijuca, na divisa com o bairro de Jacarepaguá, ficou conhecido como "Cidade do Rock" e contava com o maior palco do mundo já construído até então: com 5 mil metros quadrados de área, além de dois imensos fast foods, dois shopping centers com 50 lojas, dois centros de atendimento médico e uma grande infra-estrutura para atender a quase 1,5 milhão de pessoas - o equivalente a cinco Woodstocks - que freqüentaram o evento. A grande fama do evento deveu-se ao fato de que, até sua realização, as grandes estrelas da música internacional não costumavam visitar a América do Sul, pelo que o público local tinha ali a primeira oportunidade de ver de perto os ídolos do rock e do pop internacionais. Roberto Medina realizaria feito semelhante ao trazer o ex-Beatle Paul McCartney ao Rio de Janeiro naquela que foi sua primeira aparição na América Latina, no evento que ficou conhecido como "Paul in Rio" (realizado em 1990, no estádio do Maracanã). Logo depois do fim do Rock In Rio, a "Cidade do Rock" foi demolida por ordem do então governador do Rio de Janeiro, Leonel Brizola. A organização do festival pediu ocupação provisória do terreno, com o intuito de manter a sua posse, após o fim do evento, caracterizando invasão de propriedade pública. No entanto, Brizola decretou sua demolição para efetuar a reintegração de posse do terreno patrimônio do município do Rio de Janeiro.


UM SONHO QUE SE TORNOU REALIDADE


Dia 11 de janeiro de 1985, quando a Cidade do Rock abriu os seus portões para 1.380 mil pessoas - o equivalente ninguém imaginava que o sonho idealizado por Roberto Medina se transformaria no maior evento de todos os tempos. Pela sua organização impecável, pelo seu altíssimo astral, pelo cuidade com que foi realizado nos mínimos detalhes: da construção da Cidade do Rock às grandes bandas internacionais.


Patrocinado por uma cervejaria, mais que um simples festival de rock, o Rock in Rio I, além de colocar o Brasil na rota dos grandes shows internacionais, mostrou que a harmonia era possível. Foram 10 dias, 90 horas, 5.400 minutos de muita música e muita emoção. 'Todosnuma direção, uma só voz, uma canção'. como dizia a música tema do eventos.


GEOGRAFIA DE UMA CIDADE COM 1.380 MIL HABITANTES

Construir uma cidade num terreno de 250m2, na Barra da Tijuca, zona oeste da cidade, não era tarefa fácil. Para nivelar o terreno, foram necessários 77 mil caminhões. Essa matemática de números estratosféricso foi, aliás, a marca registrada do Rio in Rio I. O palco gigantescos 'fast foods', 2 'beer garden', 2 shopping centers com 50 lojas e 2 helipontos.


Para a época, a iluminação trazia para a Cidade do Rock, a ultima paravra em tecniologia. Todo sistemas funcionava ligado a 2 computadores, o que resultou num fantástico movimento de luzes e cores. Isto há 25 anos! Era energia suficiente para iluminar uma cidade de 180 mil habitantes. Aliás foi o Rock in Rio I, que pela primeira vez num show de rock, a platéia foi iluminada. E foi um espetáculo à parte.


A MATEMÁTICA DOS NUMEROS DO ROCK IN RIO I


Os parceiros que colocaram as suas marcas na Cidade do Rock tiveram um retorno extraordinário - de visibilidade e de vendas. Duratne os 10 dias do eventos foram consumidos:


1.600.000 litos de bebidas em 4.000.000 de copos

900.000 sanduíches

7.500 quilos de macarrão

500.000 pedações de pizza

800 quilos de gel para cabelo


O McDonalds vendeu, em um só dia, 58 mil hamburgers e entrou para o Guiness Book of Records. Este ainda é o recorde de vendas até hoje,


No festival, foram vendidas 1.900.000 camisas do evento em todo o país.




Yes, nós também tivemos Woodstock Grandes bandas desconfiaram, mas acabaram vindo ao Brasil e abrindo rota por Jotabê Medeiros - Estadão


A iluminação de todos os shows era a mesma, emprestada pelo Queen. O cenário do show dos Paralamas do Sucesso era composto de apenas um vaso de plantas. O local era um terreno emprestado. Erasmo Carlos foi mal escalado e tocou hostilizado por milhares de metaleiros. O grupo Whitesnake foi convidado de última hora para substituir o Def Leppard, cujo baterista tinha sofrido um acidente e amputado um dos braços. Apesar dos percalços, o primeiro Rock in Rio, cuja realização completa 25 anos hoje (ocorreu entre 11 e 20 de janeiro de 1985), reuniu 1.380 milhão de pessoas (quase três vezes o público do festival de Woodstock) em Jacarepaguá, colocando o Brasil definitivamente no mapa geopolítico do rock-n"-roll. Tornou-se um grande (e único) caso de franchising de rock, inspirando outros aventureiros - já se fala em trazer o festival americano Lolapalloza ao Brasil. "Não era um projeto megalômano. Ele nasceu megalomaníaco porque se você não botasse 1 milhão de pessoas na plateia o festival não se pagava", disse ao Estado na semana passada o publicitário Roberto Medina, criador do festival, que tinha 35 anos na época. Ele lembra que quando procurou o agente da banda inglesa Queen, Jean Beach, foi inicialmente visto como uma piada. "Ele me disse que, se nem os americanos tinham como fazer o que eu pretendia, muito menos um rapaz brasileiro. E me deu uma champanhe como prêmio de consolação." Mas quando a coisa pegou, o Queen veio. E muito mais: Iron Maiden, AC/DC, Ozzy Osbourne, B-52"s, Scorpions, Nina Hagen, George Benson, James Taylor, Al Jarreau, Gilberto Gil, entre outros. De lá para cá, ele realizou três edições no Brasil (1985, 1991 e 2001), três em Portugal (Lisboa) e uma na Espanha (Madri). Em 1985, naquele ano pioneiro, foram dez dias, 90 horas e 5.400 minutos de música, doideira, lama e excitação. Veio gente do mundo todo. Hoje, em 25 anos de existência, a mostra já colocou 650 bandas em seus palcos. E deve voltar ao Brasil em 2011. "Tá na hora de trazer de volta", diz Medina, falando por telefone do Rio de Janeiro. O publicitário vive há dois anos em um tranquilo bairro madrilenho, Las Rozas, e só contava trazer o Rock in Rio de volta em 2014, mas resolveu antecipar. Ele estava havia 20 dias em negociações com a prefeitura do Rio de Janeiro, que espera estabelecer uma grande agenda de eventos na cidade preparando-a para a Copa de 2014 e a Olimpíada. E conta que já tem propostas de quatro patrocinadores de um mesmo setor para bancar o retorno da mostra ao Brasil. Após três edições em Portugal e uma na Espanha, o festival vai instalar-se também em Poznan, na Polônia, no ano que vem. Em Lisboa, já é um item da agenda nacional, tão aguardado quanto a Eurocopa e a Expo. Em Madri, o primeiro Rock in Rio, em 2008, cerca de 300 mil pessoas compareceram a Arganda del Rey, a cidadezinha nas imediações da capital espanhola, para ver Bob Dylan, Franz Ferdinand, Lenny Kravitz, The Police, Shakira e Amy Winehouse. Ao longo de sua história, o Rock in Rio enfrentou adesões insólitas (Axl Rose veio em 2001 após anos recluso, e ele mesmo pediu para voltar) e deserções em massa (em 2001, cinco bandas, incluindo o Jota Quest, saíram protestando contra a organização). A primeira edição do festival foi corajosa também em escalar (e ajudar a construir) as bandas do incipiente rock nacional, que dava seus primeiros passos naqueles tempos pós-Raulzito e Mutantes. Barão Vermelho, Blitz, Kid Abelha, Lulu Santos, Paralamas do Sucesso e até os veteranos Rita Lee e Erasmo Carlos estavam presentes, ao lado de medalhões da MPB, como Alceu Valença, Elba Ramalho, Ney Matogrosso, Moraes Moreira e Gilberto Gil. O segundo Rock in Rio não é o que Roberto Medina mais gosta de lembrar. Transferido para o Maracanã, foi transmitido pela Rede Globo ao vivo para 55 países e, patrocinado pela Coca-Cola, levou 700 mil pessoas ao Maracanã nos seus nove dias de duração. Num estádio, virou campo de guerra e o saldo foram três mortes e brigas no gramado, que resultaram em prisões e inquéritos. Foi um festival predominantemente pop, com artistas e grupos como A-Ha (um dos maiores públicos de rock da história), Dee-Lite, Information Society, INXS, Lisa Stanfield, George Michael, Billy Idol e New Kids on the Block. Do rock, estiveram lá (entre outros) o velho Santana, Joe Cocker, Judas Priest, Megadeth, Faith No More, Happy Monday, Run DMCe uma banda que faria história, o Guns N" Roses.



PROGRAMAÇÃO 11 de janeiro de 1985 - 300 mil pessoas - Fui Queen Iron Maiden Whitesnake Baby Consuelo e Pepeu Gomes Erasmo Carlos Ney Matogrosso 12 de janeiro de 1985 - 250 mil pessoas George Benson James Taylor Al Jarreau Gilberto Gil Elba Ramalho Ivan Lins 13 de janeiro de 1985 - 90 mil pessoas Rod Stewart The Go-Go's Nina Hagen Blitz Lulu Santos Os Paralamas do Sucesso 14 de janeiro de 1985 - 30 mil pessoas James Taylor George Benson Alceu Valença Moraes Moreira 15 de janeiro de 1985 - 50 mil pessoas AC/DC Scorpions Barão Vermelho Eduardo Dusek Kid Abelha & Os Abóboras Selvagens 16 de janeiro de 1985 - 40 mil pessoas fui, choveu pra caramba ,perdi o carro e minha noiva, mas achei e casei com ela Rod Stewart Ozzy Osbourne Rita Lee Moraes Moreira Os Paralamas do Sucesso 17 de janeiro de 1985 - 20 mil pessoas Yes Al Jarreau Elba Ramalho Alceu Valença 18 de janeiro de 1985 - 250 mil pessoas Queen The Go-Go's The B-52's Lulu Santos Eduardo Dusek Kid Abelha & Os Abóboras Selvagens 19 de janeiro de 1985 - 250 mil pessoas AC/DC Scorpions Ozzy Osbourne Whitesnake Baby Consuelo e Pepeu Gomes 20 de janeiro de 1985 - 200 mil pessoas Yes The B-52's Nina Hagen Blitz Gilberto Gil Barão Vermelho Erasmo Carlos Nota: a banda Whitesnake foi convidada de última hora para participar da primeira edição do Rock in Rio, ocupando o lugar do grupo Def Leppard. A desistência deste foi marcada pelo acidente de carro ocorrido no dia 31 de dezembro de 1984, sofrido pelo baterista Rick Allen. O acidente amputou um dos braços do músico e houve uma tentativa frustrada de reimplante do braço.


http://www.youtube.com/watch?v=QGXaXflRkts





Cursos Online 24 Horas



Cursos On-line com Certificado

-

Cursos 24 Horas



Nenhum comentário: