Não conheço missão maior e mais nobre que a de dirigir as inteligências jovens e preparar os homens do futuro disse Dom Pedro II

segunda-feira, 11 de janeiro de 2010

>>Personagem do Dia - Paulo Octávio<<<




Paulo Octávio Alves Pereira (Lavras, 13 de fevereiro de 1950) é um empresário e político brasileiro filiado ao Democratas, sendo o atual vice-governador do Distrito Federal.

Paulo Octávio mudou-se para Brasília aos 12 anos de idade. Desde então, construiu uma carreira firme e bem sucedida na iniciativa privada e vida pública. É casado com Anna Christina Kubitschek Barbará A. Pereira, neta do ex-presidente da República Juscelino Kubitschek, com quem tem dois filhos, Felipe e André.

No governo João Figueiredo, quando era genro do então ministro da Marinha Maximiano da Fonseca, associou-se ao empresário Sérgio Naya para a construção do hotel St. Paul, onde a Marinha adquiriu 40 dos 272 apartamentos.[1]

Índice
1 Carreira política
1.1 Poder executivo
2 Escândalo de corrupção
3 Ver também
4 Referências


[editar] Carreira política
A carreira política começou em 1990, quando foi o deputado federal mais votado da coligação PRN/PFL, com 38.233 votos. Paulo Octavio fez parte da chamada "tropa de choque" do presidente Fernando Collor no Congresso Nacional, apoiando o governo durante a crise que culminou com o afastamento de Collor da presidência da República, em 1992. Em 1998 voltou a ser eleito deputado federal, dessa vez o mais votado da coligação PFL/PSDB, com 72.785 votos.

Durante sua atuação na Câmara dos Deputados, duas frentes chamaram a atenção. A primeira foi a audaciosa candidatura de Brasília para sediar as Olimpíadas do ano 2000. Criticada por alguns, elogiada por outros, a campanha da capital foi longe e, pela primeira vez, um país da América Latina candidatava-se e conseguia classificar-se para a final, que teve como vencedora a cidade de Sidney, na Austrália. Pelo mundo, Paulo Octávio divulgou o projeto "Capital Patrimônio Cultural da Humanidade", que serviu de base para a candidatura vencedora do Rio de Janeiro para os Jogos Olímpicos de 2016.

Sua segunda bandeira foi a criação da Comissão Permanente de Turismo da Câmara. O Congresso Nacional não contava, até então, com uma comissão temática para discutir os assuntos relacionados ao setor. Como vice-presidente da comissão, Paulo Octávio organizou, em 2002, o Congresso Brasileiro da Atividade Turística (CBratur). O encontro reuniu as principais lideranças do turismo no Brasil e promoveu um debate com todos os presidenciáveis daquele ano, que apresentaram suas propostas para desenvolvimento do setor.

Em 2002 chegou ao Senado Federal com a aprovação de 25% dos eleitores do DF – um total de 553.707 votos. Lá também lutou pela criação de uma Comissão de Turismo. Como parlamentar, sempre defendeu e trabalhou para trazer verbas federais para Brasília. Nesse sentido, foi coordenador da bancada do Distrito Federal no momento em que se discutia o repasse do Fundo Constitucional do DF – que garante verbas para o pagamento de pessoal da saúde, educação e segurança. Além disso, defendeu a todo o momento a aprovação de um imposto único, o Imposto Cidadão.

No seu primeiro ano no Senado, foi nomeado vice-líder do então PFL e vice-presidente da Comissão de Assuntos Econômicos. Nessa função, fundou a Subcomissão de Turismo. Paulo Octávio se transformou no principal interlocutor entre o Governo do Distrito Federal, de Joaquim Roriz, e o Palácio do Planalto, no 1º mandato de Luiz Inácio Lula da Silva na presidência da república. Sua atitude conciliadora fez com que a União complementasse verbas do Fundo Constitucional do DF. Lotou também para construir uma ramificação do Gasoduto Bolívia-Brasil para o Centro-Oeste, que até hoje é uma de suas bandeiras.

Sua postura e atuação como senador levaram Paulo Octávio a ser indicado por dois anos seguidos – 2003 e 2004 – como um dos parlamentares mais influentes do Congresso Nacional pelo Departamento Intersindical de Assessoria Parlamentar (Diap). Só Paulo Octávio, ao lado do deputado Sigmaringa Seixas, conseguiram figurar por duas vezes na prestigiada lista do Diap, que indica quem são os “cabeças” do parlamento brasileiro.

[editar] Poder executivo
Já em 2006, foi eleito vice-governador no primeiro turno na chapa encabeçada por José Roberto Arruda, com 663.364 votos. Durante quase três anos ocupou também o cargo de secretário de Desenvolvimento Econômico e Turismo. Na Secretaria, enxugou o quadro de funcionários comissionados, entregou o prédio alugado onde funcionava a pasta e também veículos, gerando economia aos cofres públicos.

Intalado no Centro de Convenções Ulysses Guimarães, sem ônus para o Estado, Paulo Octávio implantou uma gestão moderna e transparente, promovendo todas as assinaturas de contratos do Pró-DF sob os olhares do setor produtivo e da imprensa. O trabalho da SDET ajudou a reduzir os índices de desemprego na capital, chegando ao menor patamar dos últimos 10 anos.

Na área de turismo, Brasília ganhou uma comemoração de aniversário digna das grandes capitais do mundo. Em 2007, 600 mil pessoas puderam acompanhar uma maratona de shows na Esplanada dos Ministérios. No ano seguinte, o público foi de 1 milhão. Já em 2009, 1,2 milhão de pessoas aproveitaram 21 horas de evento.

Empresário por formação, político por vocação, Paulo Octávio figurou por três anos consecutivos (2003, 2004, 2005) na lista de parlamentares mais influentes do Congresso elaborada pelo Departamento Intersindical de Assessoria Parlamentar (Diap). A liderança é exercida também no setor privado. Ele integrou os conselhos superiores das principais entidades empresarias do DF como a Fibra, Fecomércio e a Associação Comercial.

Em 1997 recebeu a medalha do mérito comercial da Associação Comercial do DF. Em maio do ano seguinte, ganhou o título de cidadão honorário de Brasília pela contribuição ao desenvolvimento da cidade. Por três vezes foi escolhido líder empresarial do ano pela Gazeta Mercantil – 1997/1999/2001. Em 2000 foi a vez do Governo de Minas Gerais prestar homenagem à Paulo Octávio, com a medalha presidente JK. Em 2000, foi apontado pela Federação das Indústrias como o maior gerador de emprego do Distrito Federal. Em 2006, foi eleito vice-governador no primeiro turno, com 663.364 votos na chapa que elegeu José Roberto Arruda Governador do DF pelo PFL Hoje DEM.

Ao mesmo tempo dono do grupo "Organizações Paulo Octávio" (cujas principais atividades são a construção imobiliária e venda de imóveis).

[editar] Escândalo de corrupção
Ver artigo principal: Mensalão do DEM
No dia 27 de novembro de 2009 teve seu nome seu envolvido na Operação Caixa de Pandora feita pela Polícia Federal, que no inquérito do Supremo Tribunal de Justiça (STJ) relata gravações feitas com autorização da justiça, sobre a suposta divisão de dinheiro entre membros do primeiro escalão do GDF.[2]

Segundo depoimento prestado ao Ministério Público Federal o ex-secretário secretário do governo do Distrito Federal, Durval Barbosa, afirma que o vice governador do Distrito Federal Paulo Octávio (DEM), dono do patrimônio milionário tambem recebeu propina.[3]

Em novo depoimento a Polícia Federal Segundo Durval Barbosa, vice-Governador Paulo Octávio teria recebido 200 mil diretamente das mãos de Durval Barbosa em uma das suítes do Hotel Kubitischeck Plaza, que pertence ao grupo do vice-governador.[4]

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