Não conheço missão maior e mais nobre que a de dirigir as inteligências jovens e preparar os homens do futuro disse Dom Pedro II

segunda-feira, 11 de janeiro de 2010

Monumentos : Floresta da Tijuca (No.4)


A Floresta da Tijuca localiza-se no município do Rio de Janeiro (RJ), Brasil. Integrante do Parque Nacional da Tijuca (3.972 hectares)[1], é a terceira maior área verde urbana do mundo, atrás apenas do Parque Estadual da Pedra Branca (12.500 hectares)[2][3] e do Parque da Cantareira (7.900 hectares).[4]

Trata-se de vegetação secundária, uma vez que é fruto de um reflorestamento promovido à época do Segundo Reinado, quando se tornou patente que o desmatamento, causado pelas fazendas de café, estava prejudicando o abastecimento de água potável da então capital do Império.

A missão foi confiada ao Major da polícia militar Archer, que iniciou o trabalho com seis escravos em 1861. Foram plantadas 100 mil mudas em 13 anos, principalmente espécies nativas da Mata Atlântica.

O substituto do Major Archer, o Barão d'Escragnolle, empreendeu um trabalho de paisagismo, transformando a floresta em um belo parque para uso público, com áreas de lazer, fontes e lagos.

Ao longo do tempo, as administrações apresentaram políticas de manejo da flora diferentes, algumas com ênfase à flora nativa, outras, dirigindo maior importância ao aspecto paisagístico, a começar pela introdução de plantas exóticas.

Exemplo dessa difícil convivência é a jaqueira. Aqui introduzida, demonstrou excelente adaptação, convertendo-se atualmente em um problema, uma vez que, pelo seu porte avantajado e o de seus frutos (dos quais sessenta por cento das sementes vingam), é tida quase como uma praga.

Índice
1 Recreação
2 Principais atrações
2.1 Morros com vistas privilegiadas
2.2 Grutas
2.3 Pontos de Interesse
2.4 Trilhas
3 Bibliografia
4 Referências
5 Ver também

Recreação
A Floresta da Tijuca é uma importante área de lazer com trilhas e espaços privilegiados para prática de esportes, ciclismo, corrida e montanhismo. Dispôe de praças com brinquedos para crianças, espaços reservados para churrascos, confraternizações familiares e comunitárias e restaurantes.

É um local adequado à educação ambiental de crianças e adultos, possibilitando a integração harmoniosa entre o homem e a natureza. A administração do Parque oferece passeios com guia aos sábados e domingos e, mediante agendamento, para escolas e grupos durante a semana. Diferentes empresas especializadas em turismo de aventura e ambiental também realizam passeios pela floresta. Na área cultural, abriga o Museu do Açude.

Suas inúmeras trilhas são mais ou menos demarcadas e sinalizadas. Algumas permitem passeios sem guia; em outras, este é recomendável. Entretanto, não existem restrições, pois o policiamento atua apenas em caráter informativo.

As trilhas são classificadas por diversos níveis de dificuldade, e permitem o contato com a natureza tanto para crianças e idosos, quanto para aventureiros. O Centro de Visitantes da Floresta comercializa mapas e guias a preço de custo. A obediência às regras do parque é imprescindível para a conservação das matas. Turistas podem informar-se a respeito no Centro de Visitantes.

Principais atrações
Morros com vistas privilegiadas

Bico do Papagaio (a 975 metros acima do nível do mar)
Morro dos Castelos da Taquara
Pedra do Conde (a 728 metros acima do nível do mar)
Morro da Cocanha
Grutas
Gruta Paulo e Virgínia (a 561 metros acima do nível do mar)
Gruta Bernardo de Oliveira
Furna Luís Fernandes
Furna do Belmiro
Gruta dos Morcegos
Pontos de Interesse

Açude da Solidão, Floresta da TijucaCascatinha Taunay, no rio Cachoeira
Capela Mayrink, com um tríptico de Cândido Portinari.
Lago das Fadas
Cachoeira das Almas
Bom Retiro
Mirante do Excelsior (a 611 metros acima do nível do mar)
a Fazenda e o Bosque dos Eucaliptos
a Cascata Gabriela
o Jardim dos Manacás com a Fonte Wallace
o Açude da Solidão
Trilhas
Entre dezenas de trilhas:
Cova da Onça da Caveira
o Caminho das Almas e o Caminho da Cachoeira
Bibliografia
CASTRO MAYA, Raymundo Ottoni de. A Floresta da Tijuca. Rio de Janeiro: Bloch, 1967. 112p. il. mapa

Nenhum comentário: