Não conheço missão maior e mais nobre que a de dirigir as inteligências jovens e preparar os homens do futuro disse Dom Pedro II

quarta-feira, 6 de janeiro de 2010

>>>>>>>>>Dalva de Oliveira<<<<<<<<<<



Vicentina Paula de Oliveira, conhecida como Dalva de Oliveira, (Rio Claro, 5 de maio de 1917 — Rio de Janeiro, 31 de agosto de 1972[1]) foi uma cantora brasileira, casada com o compositor Herivelto Martins e mãe do cantor Pery Ribeiro.

Dalva revelou-se com um dos grandes nomes do gênero samba-canção. Comparado ao bolero pela exploração e exaltação do tema amor-romântico ou pelo sofrimento de um amor não realizado, foi chamado também de dor-de-cotovelo ou fossa. O samba-canção (surgido na década de 1930) antecedeu o movimento da bossa nova (surgido ao fim da década de 1950), com o qual a também cantora Maysa Matarazzo já foi identificada. Entretanto, este último representou um refinamento e uma maior leveza nas melodias e interpretações em detrimento do drama e das melodias ressentidas, da dor-de-cotovelo e da melancolia.

Depois de escapar de um acidente automobilístico, em 18 de agosto de 1965, no Rio, que resultou na morte por atropelamento de três pessoas, Dalva de Oliveira morreria sete anos depois, em 30 de agosto, vítima de uma hemorragia interna, provavelmente provocada por um câncer. A cantora viveu o apogeu nos anos 30, 40 e 50.

Índice


1 Mais informações
2 Discografia
2.1 Álbuns de estúdio
2.2 Coletâneas
3 Sucessos


Mais informações
Na primeira versão do filme Branca de Neve e os Sete Anões produzida pelos estúdios Disney, em 1938, Dalva de Oliveira dublou os diálogos da personagem Branca de Neve. As canções foram interpretadas pela dubladora Maria Clara Tati Jacome.
Em 1987, Dalva foi homenageada pela escola de samba Imperatriz Leopoldinense, com o enredo Estrela Dalva.
A vida de Dalva de Oliveira está sendo retratada em janeiro de 2010 com a minissérie Dalva e Herivelto - Uma Canção de Amor, produzida pela Rede Globo. A atriz Adriana Esteves interpreta Dalva, enquanto o ator Fábio Assunção interpreta Herivelto Martins.


Discografia
Álbuns de estúdio
A Voz Sentimental do Brasil (1953)
Dalva de Oliveira, Roberto Inglês e sua orquestra (1955)
Os Tangos Mais Famosos na Voz de Dalva de Oliveira (1957)
Dalva (1958)
Dalva de Oliveira Canta Boleros (1959)
Em Tudo Você (1960)
Tangos (1961)
Dalva de Oliveira (1961)
O Encantamento do Bolero (1962)
Tangos - Volume II (1963)
Rancho da Praça Onze (1965)
A Cantora do Brasil (1967)
É Tempo de Amar (1968)
Bandeira Branca (1970)


Coletâneas
O Amor É O Ridículo da Vida (1973)
Dalva em Recital no Teatro Senac (1973)
Grossas Nuvens de Amor (1980)
Dalva de Oliveira Especial, Vol. 1 (1982)
Dalva de Oliveira - Série Os Ídolos do Rádio vol. V (1987)
Trio de Ouro (1993)
Saudade… (1994)
Meus Momentos (1994)
Dalva de Oliveira (1995)
A Rainha da Voz (1997)
Dalva de Oliveira e Roberto Inglez e sua Orquestra (2000)
Bis - Dalva de Oliveira (2000)
Canta Dalva (2006)

Sucessos
Ave Maria, Jaime Redondo e Vicente Paiva (com Osvaldo Borba e Sua Orquestra) (1951)
Bandeira branca, Laércio Alves e Max Nunes (1970)
Brasil, Aldo Cabral e Benedito Lacerda (com Francisco Alves) (1939)
Confesion, Luis César Amadori e Enrique Santos Discépolo, versão de Lourival Faissal (1956)
Errei, sim, Ataulfo Alves (1950)
Estrela-do-mar, Marino Pinto e Paulo Soledade (1952)
Fim de comédia, Ataulfo Alves (1952)
Há um Deus (com Tom Jobim ao piano), Lupicínio Rodrigues (1957)
Kalu, Humberto Teixeira (1952)
Lencinho querido (El pañuelito), Juan de Dios Filiberto, Gabino Coria Peñaloza, versão de Maugéri Neto (1956)
Máscara negra, Pereira Matos e Zé Kéti (1967)
Minha mãe, música de Lindolfo Gaya sobre poema de Casimiro de Abreu (1959)
Neste mesmo lugar, Armando Cavalcanti e Klécius Caldas (1956)
Noites de junho, Alberto Ribeiro e João de Barro (1939)
Palhaço, Osvaldo Martins, Washington e Nelson Cavaquinho (1951)
Pedro, Antônio e João, Benedito Lacerda e Oswaldo Santiago (com Regional de Benedito Lacerda) (1939)
Rancho da Praça XI, Chico Anysio e João Roberto Kelly (1965)
Que será?, Marino Pinto e Mário Rossi (1950)
Segredo, Herivelto Martins e Marino Pinto (1947)
Sertão de Jequié, Armando Cavalcanti e Klécius Caldas (1950)
Tudo acabado, J. Piedade e Osvaldo Martins (1950)
Valsa da despedida (Auld lang syne), Robert Burns, versão de Alberto Ribeiro e João de Barro (com Francisco Alves) (1941)
Zum-zum, Marino Pinto e Paulo Soledade (1951)

Nenhum comentário: