Não conheço missão maior e mais nobre que a de dirigir as inteligências jovens e preparar os homens do futuro disse Dom Pedro II

quinta-feira, 19 de julho de 2012

BAÍA DE GUANABARA - MP quer prestação de contas de CABRAL sobre despoluição #RIO


Governo terá que fazer relatório com lista de projetos e realizações.
Secretário diz que não se responsabiliza por administrações anteriores.



O Governo do estado vai ter que prestar contas à Justiça sobre o andamento das obras de despoluição da Baía de Guanabara. A cobrança partiu do Ministério Público, como mostrou reportagem do RJTV.

Quase R$ 2 bilhões foram gastos em estudos e projetos, o que não foi suficiente para evitar que o lixo e a poluição das indústrias contaminassem a baía.

A estimativa dos ambientalistas é de que dos 20 mil litros de esgoto das casas despejados a cada segundo, 8 mil não recebam nenhum tratamento.

O Ministério Público acha que o empenho do governo tem sido insuficiente para a melhoria na qualidade da água da baía. E também no tratamento do esgoto. Por isso, exigiu explicações na Justiça.

O secretário estadual do Ambiente, Carlos Minc, disse que o governo atual não se responsabiliza por falhas de administrações anteriores, e que as principais metas do Plano de Despoluição foram alcançadas, mas que é preciso mais dinheiro para continuar o trabalho, porque o plano se desatualizou e falhou.

"O plano falhou porque no passado foram feitas estações sem a rede, e agora nós estamos ampliando as redes e fazendo novas estações com transparência, para a população poder acompanhar e, daqui a dois anos, poder mergulhar na Praia da Moreninha, na Praia da Urca, poder ver a baía despoluida, sem lixão e sem esgoto", afirmou o secretário.

No fim da audiência, ficou acertado que o governo terá que entregar em 60 dias um relatório ao Ministério Público, com a lista de projetos e ações em andamento para a limpeza da Baía de Guanabara.

"A ação foi proposta em face do estado, em face da Cedae, independentemente de quem esta à frente do governo ou na presidêcia da Cedae. Então, hoje alguma coisa está sendo feita pelo governo, mas amanhã ou depois, mesmo que outros gestores estejam à frente, a ação vai prosseguir", afirmou Rosani da Cunha Gomes, promotora do meio ambiente.

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