Ex-ministro e sua equipe devem anunciar oficialmente nesta terça a saída do caso; motivos ainda não foram esclarecidos
A equipe do ex-ministro da Justiça Márcio Thomaz Bastos deixa de responder pela defesa do contraventor Carlos Agusto Ramos, o Carlinhos Cachoeira. Nesta terça-feira, 31, todos os advogados vão sair do caso oficialmente. Eles não explicaram o motivo da decisão.
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Dida Sampaio/AE - 22.05.2012
Márcio Thomaz Bastos acompanha Cachoeira durante depoimento à CPI
Cachoeira é acusado de liderar esquema de jogos ilegais e foi preso em fevereiro deste ano pela Polícia Federal, durante as investigações da Operação Monte Carlo. Nessa segunda-feira, a noiva do contraventor, Andressa Mendonça, foi detida acusada de tentar chantager o juiz federal responsável pelo julgamento do processo que envolve Cachoeira na Justiça de Goiás.
"Tínhamos combinado que após as audiências começaríamos a transição para um outro escritório escolhido por eles. Estamos em reunião com a família e acho que até o final da semana já poderemos repassar o processo", explicou a advogada Dora Cavalcanti Cordani, integrante da equipe. A primeira audiência foi na semana passada, quando o contraventor se recusou a responder as perguntas do juiz Alderico dos Santos. Durante o seu depoimento, usou o tempo de defesa para fazer declarações de amor a Andressa Mendonça, que acompanhava o depoimento na primeira fileira.
Thomaz Bastos já estava fora do caso há duas semanas. Durante o tempo em que comandou a defesa, o ex-ministro fez repetidos pedidos para libertar o contraventor e tentou, também sem sucesso, anular as provas obtidas contra seu cliente. O advogado também o acompanhou na ida à CPI que investiga as relações do grupo do contraventor com agentes públicos. Na ocasião, Cachoeira também ficou em silêncio.
Com Agência Brasil
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