Com medo de ter estádios interditados, Rubens Lopes, presidente da Ferj, decide ir a Brasília pedir ajuda ao Ministério do Esporte
Origem : RICARDO MOTA - O Dia
Rio - O Campeonato Carioca começa com um problema para os clubes: conseguir o laudo do Conselho Regional de Engenharia e Arquitetura (Crea) para terem os estádios liberados. Eles se queixam das altas taxas cobradas pela entidade para liberação do atestado. O assunto foi discutido no Arbitral da última semana. O prazo final para os campos estarem em condições é 22 de fevereiro, um dia após a final da Taça Guanabara.
A questão afeta clubes de todas as divisões. Alexandre Garcia, dirigente do Grêmio Mangaratibense, da Série C, afirma que um engenheiro do Crea cobrou R$ 12 mil para dar atestado: “Não temos condições. Não sei como vamos fazer”, disse, indignado.
O alto valor pegou de surpresa também Eucimar Ribeiro, dirigente alvinegro responsável pelo Engenhão: “Se eles cobraram esse valor deles, imagina quanto vão pedir da gente”, questionou.
Outra reclamação é em relação ao processo para obtenção do laudo. Somente engenheiros que fizeram um curso específico do Crea para normas de liberação estão aptos para aprovar as arenas. “Ficamos surpresos. Não sabíamos que tinha que fazer esse curso”, completou Eucimar.
Para tentar solucionar o problema, o presidente da Federação de Futebol do Estado do Rio (Ferj), Rubens Lopes, esteve em São Paulo na segunda-feira para discutir o assunto com Mustafá Contursi, presidente do Sindicato Nacional das Associações de Futebol Profissional. “Vamos ao Ministério do Esporte pedir que todo engenheiro do Crea possa dar o laudo e não apenas os que fizeram esse curso deles”, disse.
O presidente da Ferj escutou diversas queixas do clubes filiados. “Ficamos nas mãos deles. Eles cobram valores exorbitantes. Soube que pediram R$ 120 mil de um clube para fazer as melhorias e dar o laudo”, comentou.
GPREVE LIBERA O MARACANÃ
De acordo com Portaria 124 do Ministério do Esporte, publicada no Diário Oficial da União em 20 de julho de 2009, também são necessários atestados liberatórios da Polícia Militar, Bombeiros e da Vigilância Sanitária. Mas, em relação aos outros, Rubens Lopes acredita que os clubes não terão problemas. Carlos Correa, Tenente Coronel do Grupamento de Prevenção em Estádio (GPreve) diz que somente o Maracanã tem o laudo da corporação. Por enquanto, os Documentos de 2009 valem para os primeiros jogos do Estadual.
Mas os clubes precisam renovar seus laudos até 15 de março.
“A data máxima para entrar com o pedido na documentação solicitando a vistoria é 26 de fevereiro. Depois, 15 de março é o limite para a gente dar o laudo”.
Para Correa, os clubes precisam se adequar: “Não queremos jogar contra. Mas, quem não tiver laudo, não estará autorizado a receber os jogos. Quem descumprir terá que se entender com o MP e a CBF”.
Rio - O Campeonato Carioca começa com um problema para os clubes: conseguir o laudo do Conselho Regional de Engenharia e Arquitetura (Crea) para terem os estádios liberados. Eles se queixam das altas taxas cobradas pela entidade para liberação do atestado. O assunto foi discutido no Arbitral da última semana. O prazo final para os campos estarem em condições é 22 de fevereiro, um dia após a final da Taça Guanabara.
A questão afeta clubes de todas as divisões. Alexandre Garcia, dirigente do Grêmio Mangaratibense, da Série C, afirma que um engenheiro do Crea cobrou R$ 12 mil para dar atestado: “Não temos condições. Não sei como vamos fazer”, disse, indignado.
O alto valor pegou de surpresa também Eucimar Ribeiro, dirigente alvinegro responsável pelo Engenhão: “Se eles cobraram esse valor deles, imagina quanto vão pedir da gente”, questionou.
Outra reclamação é em relação ao processo para obtenção do laudo. Somente engenheiros que fizeram um curso específico do Crea para normas de liberação estão aptos para aprovar as arenas. “Ficamos surpresos. Não sabíamos que tinha que fazer esse curso”, completou Eucimar.
Para tentar solucionar o problema, o presidente da Federação de Futebol do Estado do Rio (Ferj), Rubens Lopes, esteve em São Paulo na segunda-feira para discutir o assunto com Mustafá Contursi, presidente do Sindicato Nacional das Associações de Futebol Profissional. “Vamos ao Ministério do Esporte pedir que todo engenheiro do Crea possa dar o laudo e não apenas os que fizeram esse curso deles”, disse.
O presidente da Ferj escutou diversas queixas do clubes filiados. “Ficamos nas mãos deles. Eles cobram valores exorbitantes. Soube que pediram R$ 120 mil de um clube para fazer as melhorias e dar o laudo”, comentou.
GPREVE LIBERA O MARACANÃ
De acordo com Portaria 124 do Ministério do Esporte, publicada no Diário Oficial da União em 20 de julho de 2009, também são necessários atestados liberatórios da Polícia Militar, Bombeiros e da Vigilância Sanitária. Mas, em relação aos outros, Rubens Lopes acredita que os clubes não terão problemas. Carlos Correa, Tenente Coronel do Grupamento de Prevenção em Estádio (GPreve) diz que somente o Maracanã tem o laudo da corporação. Por enquanto, os Documentos de 2009 valem para os primeiros jogos do Estadual.
Mas os clubes precisam renovar seus laudos até 15 de março.
“A data máxima para entrar com o pedido na documentação solicitando a vistoria é 26 de fevereiro. Depois, 15 de março é o limite para a gente dar o laudo”.
Para Correa, os clubes precisam se adequar: “Não queremos jogar contra. Mas, quem não tiver laudo, não estará autorizado a receber os jogos. Quem descumprir terá que se entender com o MP e a CBF”.
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