Ele cumpriu agenda no Maranhão antes de se despedir da médica.
Lula disse que ela foi uma mulher exemplar na luta pela solidariedade.
O presidente Luiz Inácio Lula da Silva chegou ao Palácio das Araucárias, em Curitiba, onde está sendo velada Zilda Arns, às 20h15 desta sexta-feira (15). Ele cumpriu agenda no Maranhão, onde pediu um minuto de silêncio pelas vítimas do terremoto no Haiti, na terça-feira (12). A visitação foi interrompida para a chegada de Lula ao velório, por medidas de segurança. Segundo a Polícia Militar, até o momento, cerca de 5 mil pessoas se despediram da coordenadora internacional da Pastoral da Criança.
Lula pousou no Aeroporto Afonso Pena, em São José dos Pinhais (PR), com uma comitiva de 15 pessoas. Entre elas estão assessores e a ministra Dilma Roussef. Antes da chegada delo presidente, o senador Eduardo Suplicy apareceu no espaço reservado para o velório e cumprimentou os parentes da médica sanitarista.
O presidente esteve reunido com a família de Zilda por cerca de 45 minutos, quando prestou condolências. Depois, ele conversou reservadamente com o governador Roberto Requião. Ele esteve acompanhado pelos ministros Dilma Roussef e Alexandre Padilha, além dos senadores Suplicy e Ideli Salvatti.
Zilda Arns será sepultada no Cemitério da Água Verde, neste sábado (16), após a realização de uma missa de corpo presente celebrada por Geraldo Majella Agnelo, arcebispo-primaz do Brasil e co-fundador da Pastoral da Criança. A cerimônia será exibida em telões espalhados do lado de fora da sede do governo paranaense.
No Maranhão
Lula chamou os 14 militares brasileiros da Missão das Nações Unidas (ONU) para a estabilização no Haiti (Minustah) que morreram no desastre de "heróis brasileiros". Ele afirmou ainda que a médica pediatra e fundadora da Pastoral da Criança, Zilda Arns era "uma mulher exemplar na luta pela solidariedade.
"Fomos pegos de surpresa por um terremoto em um dos países mais pobres do mundo. Às vezes, fico pensando se é justo que o terremoto tenha se dado exatamente no Haiti, um Estado que não está organizado, um Estado negro, que foi o primeiro da América Latina a conquistar sua independência. Eles nunca tiveram chance na vida, um tempo os ingleses invadiram, depois franceses, americanos. Teve golpe de estado. Agora que o Haiti começa a entrar numa situação de tranuilidade, acontece a desgraça que aconteceu", disse o presidente.
"Precisamos adotar o Haiti. O Brasil tem uma mártir naquele país e uma referência para aquele povo", disse Gilberto Carvalho.
Prêmio Nobel da Paz 'pós-mortem'
O governador do Paraná, Roberto Requião, chegou ao velório de Zilda Arns por volta das 13h desta sexta-feira e anunciou que vai pedir ao presidente Luiz Inácio Lula da Silva que indique a médica sanitarista ao prêmio Nobel da Paz 'pós-mortem'.
Zilda Arns havia sido indicada ao prêmio em 2001. "Se o presidente não encampar essa campanha, o Paraná todo vai encampar", disse o governador paranense.
Pastoral da Criança
Dom Aldo Di Cilo Pagotto, arcebispo da Paraíba e presidente do conselho da Pastoral da Criança, disse que o carisma de Zilda Arns vai ficar marcado na memória do povo de 20 países por onde a médica sanitarista atuou. "Ela deixa um trabalho de 300 mil líderes. Tudo vai continuar. Ela uniu o caráter evangelizador com a prevenção da dignidade humana."
Lula disse que ela foi uma mulher exemplar na luta pela solidariedade.
O presidente Luiz Inácio Lula da Silva chegou ao Palácio das Araucárias, em Curitiba, onde está sendo velada Zilda Arns, às 20h15 desta sexta-feira (15). Ele cumpriu agenda no Maranhão, onde pediu um minuto de silêncio pelas vítimas do terremoto no Haiti, na terça-feira (12). A visitação foi interrompida para a chegada de Lula ao velório, por medidas de segurança. Segundo a Polícia Militar, até o momento, cerca de 5 mil pessoas se despediram da coordenadora internacional da Pastoral da Criança.
Lula pousou no Aeroporto Afonso Pena, em São José dos Pinhais (PR), com uma comitiva de 15 pessoas. Entre elas estão assessores e a ministra Dilma Roussef. Antes da chegada delo presidente, o senador Eduardo Suplicy apareceu no espaço reservado para o velório e cumprimentou os parentes da médica sanitarista.
O presidente esteve reunido com a família de Zilda por cerca de 45 minutos, quando prestou condolências. Depois, ele conversou reservadamente com o governador Roberto Requião. Ele esteve acompanhado pelos ministros Dilma Roussef e Alexandre Padilha, além dos senadores Suplicy e Ideli Salvatti.
Zilda Arns será sepultada no Cemitério da Água Verde, neste sábado (16), após a realização de uma missa de corpo presente celebrada por Geraldo Majella Agnelo, arcebispo-primaz do Brasil e co-fundador da Pastoral da Criança. A cerimônia será exibida em telões espalhados do lado de fora da sede do governo paranaense.
No Maranhão
Lula chamou os 14 militares brasileiros da Missão das Nações Unidas (ONU) para a estabilização no Haiti (Minustah) que morreram no desastre de "heróis brasileiros". Ele afirmou ainda que a médica pediatra e fundadora da Pastoral da Criança, Zilda Arns era "uma mulher exemplar na luta pela solidariedade.
"Fomos pegos de surpresa por um terremoto em um dos países mais pobres do mundo. Às vezes, fico pensando se é justo que o terremoto tenha se dado exatamente no Haiti, um Estado que não está organizado, um Estado negro, que foi o primeiro da América Latina a conquistar sua independência. Eles nunca tiveram chance na vida, um tempo os ingleses invadiram, depois franceses, americanos. Teve golpe de estado. Agora que o Haiti começa a entrar numa situação de tranuilidade, acontece a desgraça que aconteceu", disse o presidente.
"Precisamos adotar o Haiti. O Brasil tem uma mártir naquele país e uma referência para aquele povo", disse Gilberto Carvalho.
Prêmio Nobel da Paz 'pós-mortem'
O governador do Paraná, Roberto Requião, chegou ao velório de Zilda Arns por volta das 13h desta sexta-feira e anunciou que vai pedir ao presidente Luiz Inácio Lula da Silva que indique a médica sanitarista ao prêmio Nobel da Paz 'pós-mortem'.
Zilda Arns havia sido indicada ao prêmio em 2001. "Se o presidente não encampar essa campanha, o Paraná todo vai encampar", disse o governador paranense.
Pastoral da Criança
Dom Aldo Di Cilo Pagotto, arcebispo da Paraíba e presidente do conselho da Pastoral da Criança, disse que o carisma de Zilda Arns vai ficar marcado na memória do povo de 20 países por onde a médica sanitarista atuou. "Ela deixa um trabalho de 300 mil líderes. Tudo vai continuar. Ela uniu o caráter evangelizador com a prevenção da dignidade humana."
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