Postado por Cristiana Lôbo em 18 de janeiro de 2010 às 22:04
O presidente Lula fez a primeira leitura do governo sobre resultado da eleição presidencial no Chile, no fim de semana, em que saiu vitorioso Sebástian Piñera, de centro-direita, derrotando o candidato da presidente Michelle Bachelet, que tem 81% de aprovação popular a seu governo, encerrando a era da Concertação, a coalização de esquerda que governou o país por 20 anos. Para ele, não há paralelo entre a eleição do Chile e a eleição brasileira neste ano porque lá, Frei não representa renovação, uma vez que Frei já governou o país.
Durante o período da campanha chilena, os assessores de Lula afirmavam que a diferença fundamental era a de que lá a esquerda se dividiu – e lançou três candidatos -; enquanto, aqui, seu trabalho tem sido o de unir a base em torno da candidatura única de Dilma Roussef. No Chile, porém, a esquerda voltou a se unir em torno da candidatura de Frei e, ainda assim, e mesmo com o apoio de Bachellet o candidato de oposição venceu.
Lula disse aos auxiliares que a eleição no Chile apenas reafirma a sua convicção de que seu grupo deve ter apenas um candidato – a candidata Dilma Roussef – a todos devem partir para a campanha desde o primeiro instante e que a disputa seja polariza. Ou seja, a união que lá ocorreu apenas no segundo turno não foi suficiente para derrotar Piñera, um empresário multimilionário. Por fim, Lula avaliou que a oposição não iria trombetear o resultado da eleição chilena por que lá venceu um candidato de direita – e a oposição aqui tem, em seu principal candidato, José Serra, alguém com laços com a esquerda chilena.
A oposição, no entanto, tem sua própria avaliação sobre o resultado da disputa presidencial chilena, sem entrar no mérito da ideologia dos candidatos. O presidente do PSDB, Sérgio Guerra, disse que o resultado da eleição no Chile mostra que transferência de votos não é uma questão absoluta, é relativa. Bachellet tem popularidade lá semelhante a de Lula aqui. E mais, disse ele:
– Ninguém mais é Lula, tem sua trajetória. Alguém que nasceu no Nordeste, chegou ao centro sul num transporte popular, se tornou líder sindical, construiu um partido de centro-esquerda. Esse é Lula, não é Dilma – disse ele.
– Além disso, os governistas vão enfrentar um candidato que tem história no país – disse Guerra, referindo-se a José Serra.
O presidente Lula fez a primeira leitura do governo sobre resultado da eleição presidencial no Chile, no fim de semana, em que saiu vitorioso Sebástian Piñera, de centro-direita, derrotando o candidato da presidente Michelle Bachelet, que tem 81% de aprovação popular a seu governo, encerrando a era da Concertação, a coalização de esquerda que governou o país por 20 anos. Para ele, não há paralelo entre a eleição do Chile e a eleição brasileira neste ano porque lá, Frei não representa renovação, uma vez que Frei já governou o país.
Durante o período da campanha chilena, os assessores de Lula afirmavam que a diferença fundamental era a de que lá a esquerda se dividiu – e lançou três candidatos -; enquanto, aqui, seu trabalho tem sido o de unir a base em torno da candidatura única de Dilma Roussef. No Chile, porém, a esquerda voltou a se unir em torno da candidatura de Frei e, ainda assim, e mesmo com o apoio de Bachellet o candidato de oposição venceu.
Lula disse aos auxiliares que a eleição no Chile apenas reafirma a sua convicção de que seu grupo deve ter apenas um candidato – a candidata Dilma Roussef – a todos devem partir para a campanha desde o primeiro instante e que a disputa seja polariza. Ou seja, a união que lá ocorreu apenas no segundo turno não foi suficiente para derrotar Piñera, um empresário multimilionário. Por fim, Lula avaliou que a oposição não iria trombetear o resultado da eleição chilena por que lá venceu um candidato de direita – e a oposição aqui tem, em seu principal candidato, José Serra, alguém com laços com a esquerda chilena.
A oposição, no entanto, tem sua própria avaliação sobre o resultado da disputa presidencial chilena, sem entrar no mérito da ideologia dos candidatos. O presidente do PSDB, Sérgio Guerra, disse que o resultado da eleição no Chile mostra que transferência de votos não é uma questão absoluta, é relativa. Bachellet tem popularidade lá semelhante a de Lula aqui. E mais, disse ele:
– Ninguém mais é Lula, tem sua trajetória. Alguém que nasceu no Nordeste, chegou ao centro sul num transporte popular, se tornou líder sindical, construiu um partido de centro-esquerda. Esse é Lula, não é Dilma – disse ele.
– Além disso, os governistas vão enfrentar um candidato que tem história no país – disse Guerra, referindo-se a José Serra.
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