Desde garoto Paulo Roberto de Souza Miklos tem uma fina sintonia com a música. Nascido em São Paulo em 21 de janeiro de 1959, ele ainda na infância estudou piano, sax e flauta transversa. Aos 12 anos, ganhou o primeiro violão e avisou aos pais que tinha decidido seu futuro profissional: queria ser músico. Paulo desbravava precocemente cada instrumento que caía na sua frente, enquanto bebia na fonte de Beatles, Led Zeppelin, Deep Purple e da Tropicália.
Foi no colégio Equipe que começou a cristalizar o que era ainda um sonho. Ao lado do colega de classe Arnaldo Antunes, passou a fazer música sem parar, nas primeiras parcerias do que adiante seriam os Titãs. A estréia profissional aconteceu num festival da TV Tupi, em 1979, quando fez um arranjo para um reggae de Chico Evangelista. A partir dali não ficou mais distante dos palcos. Percorreu o circuito de bares paulistanos fazendo shows solo, tocou com a banda Bom Quixote, foi crooner da big band Sossega Leão e integrou a eclética Banda Performática, capitaneada pelo artista plástico José Roberto Aguilar, que chegou a lançar um disco independente em 1982. Considerado um curinga musical, passou a ser convocado com freqüência para tocar com nomes já estabelecidos em São Paulo, como Arrigo Barnabé.
Depois que completou o Segundo Grau no Equipe, Paulo fez vestibular e passou para Filosofia na PUC e para Psicologia em Mogi Mirim. Assistiu a algumas aulas, mas notou que era um forasteiro naquele ambiente e abandonou ambos. Resolveu entrar na Escola de Comunicações e Arte da USP, mas o curso excessivamente voltado para a música erudita o fez desistir dois anos depois.
Considerado pela crítica uma das melhores vozes de sua geração, Miklos canta desde o primeiro hit dos Titãs, "Sonífera Ilha", até outras canções que a banda transformou em sucesso nacional, como "Bichos Escroto" (1986), "Diversão" (1987) e "Pra Dizer Adeus" (que estourou no "Acústico", em 97). Desde os primórdios do grupo, ele sempre foi uma espécie de regra três da banda, trocando de instrumento conforme a música: sax, baixo, teclado, bandolim, gaita...
Em 1994, depois que os Titãs terminaram a turnê de seu disco mais pesado, "Titanomaquia", Miklos lançou seu primeiro álbum solo, que trazia uma sonoridade acústica e canções de sua autoria repletas de lirismo. Em 2001, depois de cantar "É Preciso Saber Viver", que se tornou hit no Brasil inteiro na regravação dos Titãs, Miklos emplacou seu segundo disco, "Vou Ser Feliz e Já Volto", produzido por Dudu Marote.
Consagrado nos palcos, Miklos acabou roubando a cena também no cinema. Em 2002, sob a direção de "Beto Brant", ele estreou com sucesso na telona, estrelando o filme "O Invasor". No papel do assassino Anísio, ganhou o prêmio de ator revelação no Festival de Cinema de Brasília e se tornou uma das gratas surpresas do cinema nacional. Algumas semanas depois, botou na estante mais um troféu de sua breve carreira cinematográfica: foi eleito o melhor ator coadjuvante no Festival de Miami.
Miklos mora em São Paulo, é casado com Rachel Salém e com ela teve Manoela, nascida em 1983.
Foi no colégio Equipe que começou a cristalizar o que era ainda um sonho. Ao lado do colega de classe Arnaldo Antunes, passou a fazer música sem parar, nas primeiras parcerias do que adiante seriam os Titãs. A estréia profissional aconteceu num festival da TV Tupi, em 1979, quando fez um arranjo para um reggae de Chico Evangelista. A partir dali não ficou mais distante dos palcos. Percorreu o circuito de bares paulistanos fazendo shows solo, tocou com a banda Bom Quixote, foi crooner da big band Sossega Leão e integrou a eclética Banda Performática, capitaneada pelo artista plástico José Roberto Aguilar, que chegou a lançar um disco independente em 1982. Considerado um curinga musical, passou a ser convocado com freqüência para tocar com nomes já estabelecidos em São Paulo, como Arrigo Barnabé.
Depois que completou o Segundo Grau no Equipe, Paulo fez vestibular e passou para Filosofia na PUC e para Psicologia em Mogi Mirim. Assistiu a algumas aulas, mas notou que era um forasteiro naquele ambiente e abandonou ambos. Resolveu entrar na Escola de Comunicações e Arte da USP, mas o curso excessivamente voltado para a música erudita o fez desistir dois anos depois.
Considerado pela crítica uma das melhores vozes de sua geração, Miklos canta desde o primeiro hit dos Titãs, "Sonífera Ilha", até outras canções que a banda transformou em sucesso nacional, como "Bichos Escroto" (1986), "Diversão" (1987) e "Pra Dizer Adeus" (que estourou no "Acústico", em 97). Desde os primórdios do grupo, ele sempre foi uma espécie de regra três da banda, trocando de instrumento conforme a música: sax, baixo, teclado, bandolim, gaita...
Em 1994, depois que os Titãs terminaram a turnê de seu disco mais pesado, "Titanomaquia", Miklos lançou seu primeiro álbum solo, que trazia uma sonoridade acústica e canções de sua autoria repletas de lirismo. Em 2001, depois de cantar "É Preciso Saber Viver", que se tornou hit no Brasil inteiro na regravação dos Titãs, Miklos emplacou seu segundo disco, "Vou Ser Feliz e Já Volto", produzido por Dudu Marote.
Consagrado nos palcos, Miklos acabou roubando a cena também no cinema. Em 2002, sob a direção de "Beto Brant", ele estreou com sucesso na telona, estrelando o filme "O Invasor". No papel do assassino Anísio, ganhou o prêmio de ator revelação no Festival de Cinema de Brasília e se tornou uma das gratas surpresas do cinema nacional. Algumas semanas depois, botou na estante mais um troféu de sua breve carreira cinematográfica: foi eleito o melhor ator coadjuvante no Festival de Miami.
Miklos mora em São Paulo, é casado com Rachel Salém e com ela teve Manoela, nascida em 1983.
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