Não conheço missão maior e mais nobre que a de dirigir as inteligências jovens e preparar os homens do futuro disse Dom Pedro II

sexta-feira, 28 de maio de 2010

CONGRESSO NACIONAL - Sarney defende reforma administrativa e reclama de falta de ajuda dos senadores

   

O presidente do Senado, José Sarney (PMDB-AP), defendeu nesta quinta-feira a recontratação da FGV (Fundação Getulio Vagas) para colaborar na estruturação da reforma administrativa da Casa. Ele reclamou da falta de colaboração dos colegas no debate.
Ontem, o Senado anunciou que recontratou a fundação por R$ 250 mil para propor outra reforma administrativa. O primeiro estudo, feito pela FGV em 2009, quando a Casa sofreu uma série de acusações de irregularidades, não chegou a ser implementado porque foi alterado pelos servidores de carreira.
"O trabalho feito é de grande profundidade. Acredito que todos os dissabores e as coisas que aconteceram foram úteis para que se pudesse fazer essa reforma. Se o custo foi realmente eu ter pago por isso um pouco mais acho que é um serviço que se presta à Casa e ao país."
Sarney lembrou que o projeto de lei, elaborado por funcionários do Senado com base nos estudos da FGV, foi distribuído a todos os senadores com um pedido para que oferecessem suas sugestões. "Infelizmente só recebemos uma", afirmou.
"No Portal da Transparência, na página na internet do Senado, se encontram também publicadas todas as matérias que são objeto da reforma. De maneira que nada foi feito sem o conhecimento de qualquer um dos senhores senadores."
O presidente do Senado explicou que a subcomissão formada por senadores responsável para analisar a reestruturação considerou necessário ouvir a FGV novamente para aperfeiçoar o projeto apresentado pela Mesa Diretora.
O relator da subcomissão, senador Tasso Jereissati (PSDB-CE), reafirmou nesta quinta-feira que a recontratação da fundação ocorreu porque o primeiro trabalho da entidade foi superficial e acabou sendo desvirtuado pelos servidores quando foram convertê-lo em projeto de lei.

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