da Folha Online
A CVM (Comissão de Valores Mobiliários) informou nesta quinta-feira que fechou acordos com executivos da Petrobras que infringiram as regras de comunicação ao mercado. Três deles terão de pagar, juntos, R$ 550 mil para encerrar os processos.
Almir Guilherme Barbassa, diretor financeiro e de Relações com Investidores da companhia, pagará R$ 400 mil por três infrações. Em uma delas, Barbassa não divulgou simultaneamente ao mercado fato relevante com informações apresentadas à Apimec (Associação dos Analistas e Profissionais de Investimento do Mercado de Capitais). Fato relevante é o instrumento utilizado pelas empresas para comunicar suas operações ao mercado.
Na segunda, Barbassa não divulgou fato relevante sobre a possibilidade de aumento de capital na companhia, sobre valores dos investimentos nas refinarias premium que serão instaladas no Maranhão e no Ceará e sobre a construção de uma nova refinaria.
Na terceira, Barbassa foi acusado de não ter diligenciado junto às pessoas com acesso a fatos relevantes, com objetivo de averiguar se estas tinham conhecimento de outras informações relativas à possibilidade de aumento de capital na companhia que deveriam ser divulgadas ao mercado como fato relevante.
Outro executivo, Paulo Roberto Costa, diretor de Abastecimento da Petrobras, pagará R$ 100 mil por ter antecipado informações sobre a construção de uma nova refinaria.
O terceiro processo é contra Sandra Lima de Oliveira, gerente de Desenvolvimento de Novos Projetos do Abastecimento Corporativo da Petrobras, que pagará R$ 50 mil. Ela foi acusada de ter contado informações sigilosa sobre valores a serem investidos na construção das refinarias premium nos Estados do Ceará e do Maranhão.
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