Folha de São Paulo
BRASÍLIA - Cerca de 57% dos 282 contratos ativos, concluídos ou suspensos da construtora Delta com o Dnit (Departamento Nacional de Infraestrutura de Transportes) receberam aditivos em seus valores.
Os contratos com o órgão federal somam R$ 4,6 bilhões. Os aditivos, presentes em 160 das contratações, representam menos de 10% desse total --R$ 436 milhões.
Os contratos com o órgão federal somam R$ 4,6 bilhões. Os aditivos, presentes em 160 das contratações, representam menos de 10% desse total --R$ 436 milhões.
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Dos 282 contratos, ao menos 260 foram assinados a partir de 2003, quando o PT chegou à Presidência, e se concentram em especial nas duas gestões do ex-presidente Lula.
Apenas 23 foram assinados no governo Dilma Rousseff, dos quais 1 recebeu aditivo.
Os dados podem ser acessados a partir da capa do site do órgão (www.dnit.gov.br ) desde a noite de sexta (20). Eles já constavam em outros portais da administração federal, mas foram disponibilizados de forma organizada devido as recentes suspeitas sobre as relações entre a empreiteira e o empresário Carlinhos Cachoeira, preso acusado de contravenção e corrupção de servidores públicos.
Segundo investigações da Polícia Federal na Operação Monte Carlo, ele era uma espécie de sócio oculto da construtora, atuando para facilitar negócios da empresa com o poder público.
A empreiteira deve ser um dos alvos da CPI, a ser instalada no Congresso na terça-feira, para investigar Cachoeira e suas relações com políticos e empresas.
Diante das suspeitas, o governo abriu processo administrativo para decidir se torna a Delta inidônea, o que a impediria de voltar a contratar com a União.
A Delta já afirmou que todos seus contratos são legais e nega relação com Cachoeira
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