Adversários do Planalto defendem que a investigação seja dividida em sub-relatorias, para evitar a concentração de poder nos governistas
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Paulo de Tarso Lyra Erich Decat
Correio Brasiliense
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Paulo de Tarso Lyra Erich Decat
Correio Brasiliense
.Antes mesmo da instalação oficial da CPI mista que investigará as relações do bicheiro Carlinhos Cachoeira com agentes públicos e privados, governo e oposição já estão em clima de confronto quanto ao andamento dos trabalhos. O líder do PSDB na Câmara, Bruno Araújo (PE), quer propor a criação de sub-relatorias para facilitar os trabalhos de investigação, já que a comissão nasce com um escopo amplo de envolvidos. Além disso, a medida, se adotada, evitará um poder excessivo concentrado nas mãos do relator - um petista que será anunciado na próxima terça-feira. "Mas é importante que os relatores e sub-relatores trabalhem em conjunto", defendeu ao Correio o líder do PSDB na Câmara, Bruno Aguiar (PE).
Possível integrante da CPI, o senador Jorge Viana (PT-AC) discorda da proposta feita por Bruno Araújo. Na opinião do petista, a ideia de implementar sub-relatorias poderá atrapalhar os trabalhos da comissão, pois criará um clima de disputa entre governo e oposição. "Se isso (a divisão) acontecer, será um desastre. Essa CPI não pode ser um acerto de contas", defendeu Viana
Possível integrante da CPI, o senador Jorge Viana (PT-AC) discorda da proposta feita por Bruno Araújo. Na opinião do petista, a ideia de implementar sub-relatorias poderá atrapalhar os trabalhos da comissão, pois criará um clima de disputa entre governo e oposição. "Se isso (a divisão) acontecer, será um desastre. Essa CPI não pode ser um acerto de contas", defendeu Viana
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