Morre Charles Colson, assessor de Nixon preso por participação no Watergate
DAS AGÊNCIAS DE NOTÍCIAS
Charles Colson, ex-assessor especial do presidente americano Richard Nixon e que foi preso por sua participação no escândalo Watergate, morreu aos 80 anos por complicações de uma operação cerebral à qual se submeteu no mês passado, informou neste sábado (21) a imprensa dos Estados Unidos.
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Charles Colson, ex-assessor especial do presidente americano Richard Nixon e que foi preso por sua participação no escândalo Watergate, morreu aos 80 anos por complicações de uma operação cerebral à qual se submeteu no mês passado, informou neste sábado (21) a imprensa dos Estados Unidos.
Caso WatergateColson fazia parte do comitê de reeleição de Nixon, que desenvolveu as tentativas de espionar o Partido Democrata em 1972.
Previamente havia tentado desacreditar o analista do Departamento de Defesa, Daniel Ellsberg, responsável pelo vazamento dos chamados "Papéis do Pentágono", documentos que revelaram a autêntica situação da Guerra do Vietnã e o que pensava o departamento sobre esse conflito.
Nessa tentativa, Colson utilizou um grupo encoberto, encarregado de investigar os vazamentos da Casa Branca, para que invadisse o escritório do psiquiatra de Ellsberg na busca de material contra o analista.
O então alto funcionário se declarou culpado da tentativa de obstrução da justiça em suas manobras contra Ellsberg, embora outras acusações relacionadas diretamente com o escândalo Watergate ou com a participação direta na invasão do escritório do psiquiatra tenham sido desprezadas.
Peter Dejong - 2.ago.00/Associated Press
Charles Colson durante conferência evangélica em Amsterdã; ex-assessor de Nixon morreu aos 80 anos
A vida após a prisão
Colson foi preso após se declarar culpado de obstrução da Justiça e acabou cumprindo sete meses de prisão. O homem que chegou a dizer que estaria disposto a pisotear sua avó para conseguir a reeleição de Nixon dedicaria o resto de sua vida à assistência espiritual aos presos e escreveu mais de 20 livros.
Ele disse ter experimentado um "despertar religioso" que o levou a fundar a maior organização religiosa para presidiários.
Previamente havia tentado desacreditar o analista do Departamento de Defesa, Daniel Ellsberg, responsável pelo vazamento dos chamados "Papéis do Pentágono", documentos que revelaram a autêntica situação da Guerra do Vietnã e o que pensava o departamento sobre esse conflito.
Nessa tentativa, Colson utilizou um grupo encoberto, encarregado de investigar os vazamentos da Casa Branca, para que invadisse o escritório do psiquiatra de Ellsberg na busca de material contra o analista.
O então alto funcionário se declarou culpado da tentativa de obstrução da justiça em suas manobras contra Ellsberg, embora outras acusações relacionadas diretamente com o escândalo Watergate ou com a participação direta na invasão do escritório do psiquiatra tenham sido desprezadas.
Peter Dejong - 2.ago.00/Associated Press
Charles Colson durante conferência evangélica em Amsterdã; ex-assessor de Nixon morreu aos 80 anos
A vida após a prisão
Colson foi preso após se declarar culpado de obstrução da Justiça e acabou cumprindo sete meses de prisão. O homem que chegou a dizer que estaria disposto a pisotear sua avó para conseguir a reeleição de Nixon dedicaria o resto de sua vida à assistência espiritual aos presos e escreveu mais de 20 livros.
Ele disse ter experimentado um "despertar religioso" que o levou a fundar a maior organização religiosa para presidiários.
A morte Sua morte foi anunciada por Jim Liske, diretor da organização de assistência espiritual aos presos Prison Fellowship Ministries, que Colson ajudou a fundar após sua prisão, quando se tornou evangélico.
Nascido no dia 16 de outubro de 1931, em Boston, Colson morreu no Hospital de Inova Fairfax, Virgínia.
Nascido no dia 16 de outubro de 1931, em Boston, Colson morreu no Hospital de Inova Fairfax, Virgínia.
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