Não conheço missão maior e mais nobre que a de dirigir as inteligências jovens e preparar os homens do futuro disse Dom Pedro II

domingo, 9 de maio de 2010

ESCÂNDALO NA ASSEMBLÉIA DO PARANA - mais nove pessoas são presas no escândalo do desvio de dinheiro público (VIA JN)


   

É a primeira vez que a Assembleia do Paraná é alvo de um mandado de busca e apreensão.

 A Justiça do Paraná autorizou a busca e apreensão de documentos na Assembleia Legislativa do Estado. Neste sábado (8), mais nove pessoas foram presas no escândalo do desvio de dinheiro público.
Os documentos apreendidos na Assembleia do Paraná lotaram uma Kombi. Os promotores conseguiram uma autorização da Justiça para entrar na gráfica da assembleia em busca de provas contra o esquema que envolvia a contratação de laranjas e funcionários fantasmas para desviar dinheiro público. Em março, o Jornal Nacional mostrou que edições secretas do Diário Oficial da Assembleia eram usadas para dar legalidade aos desvios.
“O mau uso do Diário revela aparentemente uma malícia para deixar tudo confuso para esconder prova ou até para arranjar um álibi para dizer que era mera desorganização e não desvio”, aponta o promotor Leonir Batisti.
É a primeira vez que a Assembleia do Paraná é alvo de um mandado de busca e apreensão. E, segundo os promotores, isso só aconteceu, porque o Ministério Público não tem recebido da assembleia todos os documentos necessários para dar andamento às investigações.
Só neste sábado (8) nove pessoas foram presas. Entre elas, o diretor da gráfica, Luis Carlos Monteiro, responsável pela impressão dos diários secretos, onde aparecem as contratações e exonerações de funcionários.
O ex-diretor administrativo da assembléia José Ary Nassif, que havia sido solto na quinta-feira, foi preso novamente hoje. Ele e os ex-diretores presos, Cláudio Marques e Abib Miguel, são acusados de crimes, como formação de quadrilha, desvio de dinheiro público e lavagem de dinheiro.
Dos nove suspeitos presos, cinco já foram liberados depois de prestar depoimento no Ministério Público. Os advogados dos presos não quiseram comentar a decisão das Justiça.

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