Não conheço missão maior e mais nobre que a de dirigir as inteligências jovens e preparar os homens do futuro disse Dom Pedro II

sexta-feira, 25 de fevereiro de 2011

MAFIA DO SANGUESSUGAS - Pezão tem parte de seus bens BLOQUEADOS pela Justiça Federal

O vice-governador do Rio, Luiz Fernando Pezão, teve parte de seus bens bloqueados pela Justiça Federal desde dezembro (um total de R$ 269 mil). O vice de Sérgio Cabral responde à oito ações públicas, cinco delas vinculadas à máfia dos sanguessugas. As supostas irregularidades, apontadas pela procuradoria, ocorreram em 2004, quando Pezão era prefeito de Piraí.

O Ministério Público Federal (MPF) utilizou como base as auditorias da Controladoria-Geral da União (CGU), feitas após a divulgação do escândalo, em 2006. O vice nega as irregularidades apontadas e afirma que os convênios considerados suspeitos foram auditados pelo Tribunal de Contas do Estado (TCE) e pela própria CGU em 2004, sem identificação de problema.

Superfaturamento e irregularidades em licitação

A máfia atuava na elaboração de projetos para municípios apresentarem ao Ministério da Saúde, na aprovação do convênio, e na fraude da licitação de compra da prefeitura. Segundo relatórios da CGU, houve superfaturamento na compra das ambulâncias e irregularidades no processo de licitação, com o objetivo de direcionar o resultado para as empresas do esquema.

A Procuradoria vincula o então prefeito à quadrilha com base no depoimento de Luiz Antônio Vedoin, sócio da Planam, principal empresa do esquema. Ao detalhar a ação criminosa, ele afirma que o grupo agiu em Piraí. Outros três processos a que Pezão responde referem-se também a compra de ambulâncias com verba do Ministério da Saúde. O MPF, porém, não os vinculou aos sanguessugas. 

Secretário de Obras e o coordenador no Estado do Programa de Aceleração do Crescimento (PAC), do governo federal, Pezão também é principal candidato de Cabral ao governo do Rio.

Fonte Redação SRZD | Rio+ | 24/02/2011 20h07

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