Por GLOBOESPORTE.COM e clicRBSPorto Alegre
Uma nova denúncia de racismo atinge o futebol gaúcho. O episódio ocorreu neste sábado, na cidade de Santa Maria. O zagueiro Glauco, do Ypiranga-RS, acusou torcedores do Inter de Santa Maria de o terem chamado de "macaco" durante a partida que seu time perdeu por 3 a 2, pela sétima rodada do Campeonato Gaúcho, no último sábado.
- É a segunda vez que sou chamado de "macaco" dentro de campo. Isso não pode mais acontecer. Tenho família - declarou, indignado, o zagueiro de 28 anos, que prometeu registrar ocorrência na delegacia.
O caso mais rumoroso de discriminação racial no futebol do Rio Grande do Sul ocorreu em 5 de março de 2006. Em um jogo entre Grêmio e Juventude, em Caxias do Sul, o então zagueiro Antônio Carlos, do time da casa, ao ser expulso de campo, esfregou o dedo sobre a pele, em um comentário preconceituso sobre o meia gremista Jeovânio. Antônio Carlos foi suspenso dos gramados por 120 dias e mais quatro partidas.
O que diz a Lei
- A Lei de Relações Raciais de 1976 (Race Relations Act 1976) (tal como modificada pela Lei de Alteração das Relações Raciais de 2000) (Race Relations Amendment Act 2000) protege-o (a) de discriminação racial e assédio e dá-lhe o direito de desafiar discriminação negativa nos tribunais ou num tribunal de trabalho. Levar alguém a tribunal ou a tribunal de trabalho pode fazer com que a organização mude a maneira como se comporta para que no futuro não volte a discriminar outras pessoas.
- A Lei também estabelece que a discriminação racial pelos organismos públicos (tal como a Polícia) é ilegal e requer que os departamentos do Governo e outras organizações públicas tenham políticas para promover a igualdade racial.
- A Lei protege todos os grupos raciais de discriminação, não apenas os negros e as minorias étnicas.
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