Não conheço missão maior e mais nobre que a de dirigir as inteligências jovens e preparar os homens do futuro disse Dom Pedro II

segunda-feira, 7 de fevereiro de 2011

DENUNCIA - Sistema antichamas não funcionou

Presidente da Cidade do Samba nega; bombeiros também não confirmam.
Escola, segundo Márcio André, teve 2.300 fantasias destruídas.

Alícia UchôaDo G1 RJ
Incêndio na cidade do samba 01 (Foto: Thamine Leta / G1)Integrantes da União da Ilha se juntam para salvar carro da escola (Foto: Thamine Leta / G1)
O diretor de carnaval da União da Ilha, Marcio André de Souza, disse que o sistema antichamas da Cidade do Samba não funcionou durante o incêndio que afetou o local, na Zona Portuária do Rio, na manhã desta segunda-feira (7).
“O sistema não funcionou. Se funcionasse, o fogo não teria se alastrado tanto”, reiterou Márcio. Mas, o presidente da Cidade do Samba, Ailton Júnior, garante que o sistema de segurança funcionou normalmente. O Corpo de Bombeiros não confirma a informação.
98% das fantasias destruídas
Segundo o diretor de barracão da escola, Luis Carlos Barros Riente, o incêndio destruiu 98% das fantasias e um carro alegórico. Eram 2.300 fantasias no local, além das esculturas que seriam coolocadas no carro abre-alas.
De acordo com Riente, homens da Brigada de Incêndio da agremiação perceberam o fogo se alastrando para o barracão da escola e retiraram cerca de 20 pessoas que trabalhavam lá na hora em que as chamas começaram.
Como foi
Além da Ilha, a Grande Rio e a Portela foram atingidas. As chamas na Cidade do Samba, onde funcionam barracões de 14 escolas de samba, foram controladas pouco antes das 11h. Ao todo, 39 carros dos bombeiros de sete quartéis e 80 homens foram enviados ao local.

Ainda não há informações sobre feridos, mas a Secretaria municipal de Saúde confirmou que um homem de aproximadamente 30 anos deu entrada intoxicado no Hospital Souza Aguiar, no Centro, depois de ter inalado grande quantidade de fumaça. Ele passa bem.
Mapa da cidade do samba (Foto: Arte G1)Cidade do Samba fica na Zona Portuária do Rio (Foto: Arte G1)

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