Estudantes e professores fizeram manifestação na orla de Copacabana.
Grupo luta por melhorias no Hospital Universitário da UFRJ.
Do G1 RJ
Durante o protesto de estudantes e professores da Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ), no domingo (1º), em Copacabana, na Zona Sul do Rio, o diretor da Faculdade de Medicina, Roberto Medronho, disse que se não houver investimentos, o Hospital Universitário Clementino Fraga Filho corre o risco de fechar as portas.
O grupo resolveu denunciar o estado de abandono da instituição.
"Se não houver investimento emergencial do Ministério da Educação, do Ministério da Saúde, o Hospital Universitário Clementino Fraga Filho corre o risco, de fato, de fechar as suas portas", disse Roberto Medronho.
De preto, em sinal de luto, eles percorreram toda a orla de Copacabana para denunciar os problemas que precisam enfrentar todos os dias. Situação que, segundo os alunos, vem se agravando nos últimos 5 anos. De acordo com eles, a quantidade de leitos diminuiu para menos da metade, de 450 para cerca de 190.
A situação já havia sido denunciada pelos estudantes que compartilham fotos em redes sociais. Em maio, equipes da TV Globo conseguiram entrar no hospital e flagraram cenas de completo abandono: equipamentos jogados, rachaduras e muita sujeira.
Problemas
Trazer o protesto para as ruas foi a forma que os alunos e professores encontraram de chamar a atenção de outras pessoas para os problemas do Hospital do Fundão. As dificuldades enfrentadas por eles afetam muito mais gente.
" Estamos lutando pela melhoria de um hospital que vai formar futuros médicos, que vão atender não só a população que usa aquele hospital, mas também toda a população do Rio de Janeiro", afirma uma das manifestantes.
Em nota, a direção do hospital universitário informou que a instituição passa por reformas desde janeiro. Uma delas foi a da emergência, entregue em junho. Mas por falta de médicos, ainda não foi possível retomar o atendimento à população. A direção afirmou também que, no momento, o hospital tem estrutura para 304 leitos, mas que apenas 260 estão ativos, também por carência de profissionais.
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