Oficial da Baixada seria líder do bando que vende cartões no mercado negro e ameaça funcionários das concessionárias. Após denúncia de O DIA, Polícia Civil abre inquérito
POR Alessandra Horto
Rio - Milícia formada por PMs de batalhão da Baixada Fluminense é suspeita de comandar uma das principais quadrilhas de venda de bilhetes da integração metrô-trem desviados. O grupo, que seria liderado por oficial da PM, controla a maioria dos pontos de comercialização do tíquete. A gangue também é apontada como responsável pelas ameaças feitas a funcionários e até executivos das concessionárias MetrôRio e SuperVia.
Vídeo flaga ação de cambistas em estações
Ontem, após O DIA denunciar a disputa por mercado negro que movimenta mais de R$ 1,44 milhão por mês e frauda 40 mil dos 70 mil bilhetes de integração vendidos por dia, a Polícia Civil abriu inquérito. Agentes da Delegacia de Defesa do Consumidor terão apoio de unidades distritais para prender o bando.
Assustado, funcionário do alto escalão de uma das concessionárias revela detalhes das ameaças feitas pela quadrilha. Algumas são direcionadas à família dos trabalhadores. “Eles mandam recados dizendo que se acabarmos com o esquema deles, que nossos filhos terão que mudar de escola, que nos caçarão por toda a parte”, conta.
Preocupada, a SuperVia reforçou a segurança nas estações. Policiais à paisana têm circulado em meio aos passageiros, atentos a qualquer movimentação suspeita que possa oferecer risco a funcionários, usuários ou empresa. Recentemente, acordo assinado entre a concessionária e a Secretaria de Segurança Pública permite esse serviço.
POR Alessandra Horto
Rio - Milícia formada por PMs de batalhão da Baixada Fluminense é suspeita de comandar uma das principais quadrilhas de venda de bilhetes da integração metrô-trem desviados. O grupo, que seria liderado por oficial da PM, controla a maioria dos pontos de comercialização do tíquete. A gangue também é apontada como responsável pelas ameaças feitas a funcionários e até executivos das concessionárias MetrôRio e SuperVia.
Vídeo flaga ação de cambistas em estações
Ontem, após O DIA denunciar a disputa por mercado negro que movimenta mais de R$ 1,44 milhão por mês e frauda 40 mil dos 70 mil bilhetes de integração vendidos por dia, a Polícia Civil abriu inquérito. Agentes da Delegacia de Defesa do Consumidor terão apoio de unidades distritais para prender o bando.
Assustado, funcionário do alto escalão de uma das concessionárias revela detalhes das ameaças feitas pela quadrilha. Algumas são direcionadas à família dos trabalhadores. “Eles mandam recados dizendo que se acabarmos com o esquema deles, que nossos filhos terão que mudar de escola, que nos caçarão por toda a parte”, conta.
Preocupada, a SuperVia reforçou a segurança nas estações. Policiais à paisana têm circulado em meio aos passageiros, atentos a qualquer movimentação suspeita que possa oferecer risco a funcionários, usuários ou empresa. Recentemente, acordo assinado entre a concessionária e a Secretaria de Segurança Pública permite esse serviço.
A SuperVia informou que encaminhou ofício à Secretaria Estadual de Transportes comunicando o fato e pedindo providências. O secretário Júlio Lopes, no entanto, não quis falar sobre o problema. Em nota, a Metrô Rio também disse que comenta o assunto.
Esquema rende lucro de R$ 1,44 milhão por mês
A rentabilidade do mercado negro de bilhetes da integração metrô-trem está alimentando uma guerra entre quadrilhas. Conforme O DIA mostrou ontem, a disputa pelo controle dos pontos de venda dos tíquetes nas estações já provocou até mortes.
Vendido por R$ 4,20 nas bilheterias da SuperVia e do metrô, o benefício que dá direito a embarque nos dois modais está sendo fraudado por cambistas que agem a serviço das quadrilhas.
De posse dos dois cartões — necessários para garantir embarque nos dois sistemas — eles os revendem separadamente por R$ 2,90 (trem) e R$ 3,10 (metrô), valor integral das passagens. O lucro obtido é de R$ 1,80 por venda, já que a soma dos dois valores dá R$ 6.
Estimativas das concessionárias mostram que o negócio rende R$ 1,44 milhão por mês. Tanto prejuízo levou ao fim do benefício que será substituído pelo Bilhete Único. Com isso, o preço da viagem completa passará de R$ 4,20 para R$ 4,95 a partir de segunda-feira.
Fonte O Dia
Um comentário:
Enquanto houver transporte ruim, haverá "esqueminhas" ruins, enquanto houver desrespeito entre homem e mulher, haverá cafetões enriquecendo pela luxúria, enquanto houver educação precária, vai ter quem se aproveite da ignorância de muitos, enquanto houver crianças nascendo desordenadamente, haverá consumo de crack ... as pessoas precisam rever seus conceitos,e a população precisa reivindicar seus direitos já. As pessoas boas são a maioria, e o mundo é ruim pq elas não fazem nada.
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