Não conheço missão maior e mais nobre que a de dirigir as inteligências jovens e preparar os homens do futuro disse Dom Pedro II

domingo, 1 de julho de 2012

IMPERÍCIA NO RIO - Família diz que clínica no Rio aplicou injeção por engano em bebê de 1 ano


Enfermeira teria confundido paciente e aplicado injeção por engano.
Durante a madrugada, o caso foi registrado na 10ª DP (Botafogo).

Do G1 RJ
 

A família de uma criança de 1 ano e dois meses acusa de negligência uma clínica particular em Botafogo, na Zona Sul do Rio de Janeiro. Segundo os pais da menina, uma enfermeira teria confundido a paciente e aplicado uma injeção, por engano, na menina, como mostrou o RJTV.

A criança passou a noite internada e permanece em observação. O administrador da clínica disse que não vai se pronunciar.

A mãe, Valéria Medeiros Lima, ainda está assustada com o que aconteceu. Por volta das 18h30 de sexta-feira (29), ela levou a filha Alícia para a clínica particular com vômitos e dificuldades para respirar. Minutos depois de dar entrada, começou a confusão.

"Quando eu entrei lá dentro, deitei ela na maca, e foram aplicando a injeção. Quando ela estava aplicando a injeção, eu perguntei: 'O que é isso que você está aplicando?'. Ela disse: 'Eu estou aplicando a medicação que a médica prescreveu'. Nesse momento ela já estava desesperada, já chamando, pedindo um médico, e falando: 'Não é Luiza?', eu disse: "Que Luiza? Não é Luiza, minha filha é Alicia", contou a mãe.

O administrador da clínica, Jorge Eduardo, conversou com a família na manhã deste sábado (30) e informou que a criança recebeu dipirona. Mas o pai, Anderson Vitor, disse que não teve acesso ao prontuário: "Ela está sonolenta, está dormindo, teve hoje cedo um quadro de vômito e está com diarreia", disse ele.

Pais discutem se transferem criança
Foi a primeira vez que a família levou a menina para ser atendida na clínica. Os pais chamaram o pediatra da criança para juntos decidirem se ela vai ser transferida ou se vai continuar com o tratamento em casa.

Durante a madrugada, o caso foi registrado na 10ª DP (Botafogo). "A gente quer que, primeiro, o hospital se responsabilize. Acho que a primeira coisa é se responsabilizar e ver como vai evoluir o quadro da Alícia, aí depois a gente vai tomar as providências", disse a advogada Pulucena Pereira, que defende a família. 

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