Não conheço missão maior e mais nobre que a de dirigir as inteligências jovens e preparar os homens do futuro disse Dom Pedro II

terça-feira, 10 de julho de 2012

NEPOTISMO NO DF - GDF apura denúncias de nepotismo em administrações regionais


Administrador do Itapoã, Gesiel Silva, teria empregado duas cunhadas.
Secretaria de Transparência diz que 18 casos foram resolvidos neste ano.

Do G1 DF, com informações do DFTV


A Secretaria de Transparência do Distrito Federal apura denúncias de que o administrador do Itapoã, Gesiel Miguel da Silva, emprega duas cunhadas e mais a suposta irmã do administrador da Samambaia.

Em troca, a irmã de Silva teria um cargo na Administração de Samambaia. Silva afirmou nesta terça-feira (10) ao DFTV que não sabia que o caso poderia ser classificado como nepotismo.

“Minha irmã trabalhava na Administração de Samambaia. Ela fez política dela em Samambaia e entrou no governo, mas ela pediu exoneração. A pedido dela mesmo, foi exonerada sexta-feira (...) Chegou para mim esse documento da Secretaria de Transparência, aí foi comunicado que haveria essa questão e eu não sabia que era nepotismo, eu estando aqui no Itapoã e ela lá em Samambaia”, afirmou Silva.

VEJA TAMBEM

O Ministério Público do Distrito Federal informou que outros possíveis casos de nepotismo estão sendo investigado nas administrações regionais.

De acordo com o secretário de Transparência, Carlos Higino, 18 casos de nepotismo foram resolvidos desde o começo do ano com a exoneração de pelo menos um parente. Em um dos casos, havia quatro pessoas da mesma família trabalhando para o GDF. Outros 22 casos estão em processo de exoneração e 15 suspeitas estão sendo investigadas

Câmara Legislativa
Na Câmara Legislativa, os distritais usam brechas na lei para indicar parentes para cargos no GDF. O deputado Patrício (PT) indicou o cunhado, Márcio Palhares, para a Administração Regional do Gama. Uma irmã do deputado Cristiano Araújo (PTB) trabalha na Secretaria de Administração, com salário de R$ 4,6 mil.

Com uma câmera escondida, a reportagem do DFTV foi até o gabinete onde ela deveria trabalhar, mas nenhum funcionário soube informar onde a irmã do distrital estava. Por telefone, ela afirmou que trabalha em uma assessoria especial da pasta.

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