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sábado, 14 de julho de 2012

#ELEIÇÕES2012 - PSD quer impugnar coligação com PT em Minas Gerais


Representantes do partido contestaram legalidade do apoio para eleição em BH

O GLOBO

BELO HORIZONTE - Representantes do PSD em Belo Horizonte pediram nesta sexta-feira à Justiça Eleitoral a impugnação da coligação formada em torno da candidatura do ex-ministro Patrus Ananias (PT). A tentativa é tirar o partido da composição, transferindo seu apoio para o prefeito Marcio Lacerda (PSB). Eles alegam que, em convenção, a legenda havia deliberado se aliar à Lacerda (PSB) e, portanto, não seria legal o registro do PSD na coligação do petista.

O apoio ao ex-ministro é fruto de intervenção da Executiva nacional do PSD. Depois da mudança no cenário eleitoral de BH, com a ruptura entre PT e PSB, o prefeito de São Paulo e presidente nacional do PSD, Gilberto Kassab, decidiu deixar a aliança com Lacerda e formar coligação com o PT. A intervenção de Kassab ocorreu depois de conversa com a presidente Dilma Rousseff (PT) e deputados federais do partido.

A mudança, porém, não foi bem aceita pelos integrantes da comissão provisória do PSD na capital mineira, ligada ao senador Aécio Neves (PSDB), que apoia Lacerda. Nove integrantes do PSD-BH registraram nesta sexta-feira pedido de impugnação da coligação em torno de Patrus, contestando a legalidade do apoio.

- Respeitamos os prazos da Justiça Eleitoral e fizemos convenção antes de 30 de junho, na qual decidimos apoiar Lacerda. Não admitimos a interferência de outros estados nas decisões sobre os caminhos de BH e de Minas – diz o secretário-geral do PSD-MG e secretário de Estado de Gestão Metropolitana, Alexandre Silveira. A decisão sobre o pedido tem de ser proferida pela Justiça Eleitoral até 5 de agosto.

A intervenção de Kassab gerou a primeira grande crise no partido. No início da semana, o então vice-presidente nacional do PSD, Roberto Brant, pediu desfiliação do partido, reclamando da falta de democracia interna. A senadora Kátia Abreu também abriu dissidência, manifestando sua contrariedade em relação à decisão de Kassab.

O PSD se tornou a noiva cobiçada depois de ganhar dois minutos e 20 segundos de propaganda eleitoral na TV, tempo calculado de acordo com o tamanho de sua bancada no Congresso, a quarta maior, em decisão do Supremo Tribunal Federal (STF).



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