AGRESSÃO NO RIO - Briga entre taxistas deixa um ferido no Aeroporto Tom Jobim

Confusão ocorreu por volta das 19h40 no terminal de desembarque.

Informação é de policiais do 17º BPM, da Ilha do Governador.

Do G1 RJ

No dia em que o sistema Táxi Boa Praça voltou a funcionar, um taxista ficou com a perna quebrada depois de uma briga com um colega na noite desta quarta-feira (18) no Aeroporto Internacional Tom Jobim, na Ilha do Governador, no Rio de Janeiro.

O policiamento precisou ser reforçado. De acordo com os policiais do 17º BPM (Ilha do Governador), a confusão ocorreu por volta das 19h40, no Terminal 1 de desembarque do aeroporto. Não há informação sobre o que motivou a briga.

Ainda de acordo com a polícia, o taxista ferido não estaria ligado a nenhuma cooperativa e o agressor seria um taxista cooperativado. O ferido foi levado para o Hospital Souza Aguiar, no Centro do Rio. Ele sofreu uma fratura no tornozelo e ferimentos no rosto e na cabeça.

Alexander do Nascimento, de 41 anos, contou que foi fechado por um taxista de uma das cooperativas que operam no aeroporto, e que foi ameaçado. Segundo a vítima, as ameaças começaram dois meses atrás.

"Ele estava me perturbando. Falei com ele: pára com isso, rapaz. Nós somos homens. Toda hora você fica me ameaçando, me ameaçando, me ameaçando, pára com esse negócio. E ele respondeu: então, vou te bater. Aí veio e deu um soco na minha cara, dentro do carro, empurrei a porta para sair e ele não deixou, quando consegui botar a perna para o lado de fora ele pisou no meu pé e foi a hora que eu caí no chão, meu pé quebrou e ele me deu um chute no rosto", contou o Nascimento, afirmando que respeitou as regras do Táxi Boa Praça.

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Segundo o agredido, a confusão só acabou com a chegada de policiais. O diretor da cooperativa credenciada, Marcus Melo esteve no local da briga e disse que a orientação que dá aos cooperados é que evitem brigas que podem causar multas no contrato com a Infraero, a perda do registro dele e impossibilitar o motorista de sustentar a família dele.

Segundo a Delegacia do Aeroporto Internacional do Rio de Janeiro (DAIRJ), os dois taxistas envolvidos na confusão serão investigados por lesão corporal. O taxista apontado como agressor, que é da  COOPERATIVA AEROTAXI, prestou depoimento e foi liberado. Enquanto o sistema Táxi Boa Praça estava suspenso - desde a Conferência Rio+20, em junho - foram registrados cinco casos de confusão entre taxistas.