TONI SCIARRETTA
DE SÃO PAULO
Os terminais do Banco24Horas, rede de autoatendimento compartilhada pelos principais bancos brasileiros, não funcionam 24 horas por dia, como sugere o nome.
A maioria dos caixas da rede funciona só das 8h às 22h --uma jornada de 14 horas corridas-- em São Paulo, segundo pesquisa da ProTeste.
Pertencente à TecBan (Tecnologia Bancária), o Banco24Horas tem mais de 44 mil terminais. É a maior rede de caixas eletrônicos do país.
Neles, podem fazer saques e outras operações clientes de Banco do Brasil, Itaú Unibanco, Bradesco, Caixa Econômica Federal e Santander, entre outros. A empresa é controlada por Banco do Brasil, Bradesco e Santander.
Na pesquisa, a ProTeste fez 23 visitas, entre os dias 5 e 9 deste mês, a 12 pontos dos bairros de Moema, Jardins, Saúde, Vila Mariana, Penha e Itaquera. Em cada bairro foram verificados dois caixas diferentes, em duas ocasiões distintas, sempre após as 22h.
A primeira visita ocorreu em um dia útil, e a segunda, no fim de semana. Foram inspecionados terminais em locais abertos (postos de gasolina, caixas de rua) e fechados (shopping centers, lojas e supermercados).
De 23 visitas, em 12 não foi possível utilizar o caixa eletrônico. O principal motivo foi o fechamento do estabelecimento comercial onde estava o terminal. Ou seja, o caixa do Banco24Horas estava em locais que não funcionavam 24 horas.
No fim de semana a situação piorou: 75% dos caixas estavam em locais fechados e não foi possível utilizá-los.
Maria Inês Dolci, coordenadora da ProTeste, diz que o site da TecBan peca na prestação de serviço por não indicar os horários de abertura e fechamento dos locais em que os terminais estão.
"É uma falha e pode levar a erro. O consumidor vai no escuro, sem saber se será atendido."
SEGURANÇA
Desde que começou a onda de explosões e violação de caixas eletrônicos, muitos estabelecimentos comerciais optaram por retirar os equipamentos.
Os bancos estão testando um novo modelo de caixa eletrônico que isola o cofre da área onde o cliente aciona a máquina, para reforçar a segurança.
Para evitar sequestros relâmpagos, os bancos decidiram reduzir o valor do saque entre as 22h e as 6h; a decisão é de cada banco, que limita o valor entre R$ 100 e R$ 300.
Com o resultado da pesquisa, a ProTeste vai pedir ao Banco Central e à Febraban (Federação Brasileira de Bancos) que sejam regulados os horários de funcionamento dos caixas.
A entidade também quer que os bancos divulguem informações precisas sobre os locais e os horários de funcionamento dos terminais.
"Eles podem até dizer que isso acontece por motivo de segurança. Tudo bem. Nós queremos que o consumidor tenha informação e que o Banco Central regule esses horários de funcionamento."
DE SÃO PAULO
Os terminais do Banco24Horas, rede de autoatendimento compartilhada pelos principais bancos brasileiros, não funcionam 24 horas por dia, como sugere o nome.
A maioria dos caixas da rede funciona só das 8h às 22h --uma jornada de 14 horas corridas-- em São Paulo, segundo pesquisa da ProTeste.
Pertencente à TecBan (Tecnologia Bancária), o Banco24Horas tem mais de 44 mil terminais. É a maior rede de caixas eletrônicos do país.
Neles, podem fazer saques e outras operações clientes de Banco do Brasil, Itaú Unibanco, Bradesco, Caixa Econômica Federal e Santander, entre outros. A empresa é controlada por Banco do Brasil, Bradesco e Santander.
Na pesquisa, a ProTeste fez 23 visitas, entre os dias 5 e 9 deste mês, a 12 pontos dos bairros de Moema, Jardins, Saúde, Vila Mariana, Penha e Itaquera. Em cada bairro foram verificados dois caixas diferentes, em duas ocasiões distintas, sempre após as 22h.
A primeira visita ocorreu em um dia útil, e a segunda, no fim de semana. Foram inspecionados terminais em locais abertos (postos de gasolina, caixas de rua) e fechados (shopping centers, lojas e supermercados).
De 23 visitas, em 12 não foi possível utilizar o caixa eletrônico. O principal motivo foi o fechamento do estabelecimento comercial onde estava o terminal. Ou seja, o caixa do Banco24Horas estava em locais que não funcionavam 24 horas.
No fim de semana a situação piorou: 75% dos caixas estavam em locais fechados e não foi possível utilizá-los.
Maria Inês Dolci, coordenadora da ProTeste, diz que o site da TecBan peca na prestação de serviço por não indicar os horários de abertura e fechamento dos locais em que os terminais estão.
"É uma falha e pode levar a erro. O consumidor vai no escuro, sem saber se será atendido."
SEGURANÇA
Desde que começou a onda de explosões e violação de caixas eletrônicos, muitos estabelecimentos comerciais optaram por retirar os equipamentos.
Os bancos estão testando um novo modelo de caixa eletrônico que isola o cofre da área onde o cliente aciona a máquina, para reforçar a segurança.
Para evitar sequestros relâmpagos, os bancos decidiram reduzir o valor do saque entre as 22h e as 6h; a decisão é de cada banco, que limita o valor entre R$ 100 e R$ 300.
Com o resultado da pesquisa, a ProTeste vai pedir ao Banco Central e à Febraban (Federação Brasileira de Bancos) que sejam regulados os horários de funcionamento dos caixas.
A entidade também quer que os bancos divulguem informações precisas sobre os locais e os horários de funcionamento dos terminais.
"Eles podem até dizer que isso acontece por motivo de segurança. Tudo bem. Nós queremos que o consumidor tenha informação e que o Banco Central regule esses horários de funcionamento."
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