Delta Construções já recebeu R$ 2,8 bilhões por obras do PAC
Dyelle Menezes
Do Contas Abertas
A Delta Construções é a empresa campeã de obras do Programa de Aceleração do Crescimento (PAC). Nos últimos cinco anos, a empreiteira recebeu do governo federal R$ 2,8 bilhões. Desde 2007, quando o programa foi criado, a construtora de propriedade de Fernando Cavendish só não ocupou o primeiro lugar entre as empreiteiras do PAC em 2008, quando recebeu R$ 324,2 milhões, cerca de R$ 2,3 milhões a menos que a Construtora Queiroz Galvão. De lá pra cá, os números cresceram. Em 2009, embolsou R$ 675 milhões, passando para o valor recorde de R$ 830,7 milhões ano passado, o maior valor desembolsado para uma empreiteira na história do PAC. (veja tabela)
O primeiro lugar ocupado pela Delta em 2011, é seguido pela empreiteira Egesa Engenharia, que recebeu R$ 572,4 milhões ano passado. A terceira colocação foi da Construtora Queiroz Galvão, com o montante de R$ 379 milhões recebidos pelas obras do PAC. O ranking leva em conta apenas a iniciativa privada.
Em 2011, a maior parte da quantia recebida pela Delta foi de restos a pagar, compromissos assumidos em gestões anteriores. O quadro é comum ao próprio andamento do PAC 2 no ano passado. Em 2011, o desembolso do programa chegou à cifra de R$ 28 bilhões, valor que supera em 21,2% o que foi pago em 2010 (R$ 22,1 bilhões). Contudo, do total aplicado, cerca de R$ 18,6 bilhões corresponderam a esta modalidade de pagamento. (veja matéria)
Segundo dados do Portal da Transparência do governo federal, o Departamento Nacional de Infraestrutura de Transportes (DNIT) é o maior parceiro da Delta. Grande parte do dinheiro recebido em 2011 é referente a contratos com o órgão para a construção e manutenção de rodovias. Já a Egesa, além do DNIT, tem a VALEC, empresa pública responsável pelas ferrovias nacionais, como principal parceira.
Porém, em 2011, ambas viram a Delta se distanciar no levantamento. A Construtora Andrade Gutierrez, de Belo Horizonte, foi a quarta colocada no ano passado, com R$ 378 milhões, R$ 104,7 milhões de restos a pagar. A Construtora Barbosa Mello é a quinta colocada, com R$ 308,1 milhões dos quais R$ 175,1 milhões se referem a restos a pagar. O levantamento do Contas Abertas se refere ao valores publicados até o dia 31 de dezembro e a consulta foi feita em 19 de janeiro.
Restos a pagar
Os restos a pagar recebidos pelas cinco principais empreiteiras do PAC em 2011 (Delta, Egesa, Queiroz Galvão, Andrade Gutierrez e Barbosa Mello) correspondem a R$ 1,2 bilhão. O número é 45,8% do total recebido pelas empresas no ano todo, que alcançou a cifra de R$ 2,4 bilhões no exercício passado. (veja tabela)
Fonte http://contasabertas.uol.com.br/WebSite/Noticias/DetalheNoticias.aspx?Id=777
Do Contas Abertas
A Delta Construções é a empresa campeã de obras do Programa de Aceleração do Crescimento (PAC). Nos últimos cinco anos, a empreiteira recebeu do governo federal R$ 2,8 bilhões. Desde 2007, quando o programa foi criado, a construtora de propriedade de Fernando Cavendish só não ocupou o primeiro lugar entre as empreiteiras do PAC em 2008, quando recebeu R$ 324,2 milhões, cerca de R$ 2,3 milhões a menos que a Construtora Queiroz Galvão. De lá pra cá, os números cresceram. Em 2009, embolsou R$ 675 milhões, passando para o valor recorde de R$ 830,7 milhões ano passado, o maior valor desembolsado para uma empreiteira na história do PAC. (veja tabela)
O primeiro lugar ocupado pela Delta em 2011, é seguido pela empreiteira Egesa Engenharia, que recebeu R$ 572,4 milhões ano passado. A terceira colocação foi da Construtora Queiroz Galvão, com o montante de R$ 379 milhões recebidos pelas obras do PAC. O ranking leva em conta apenas a iniciativa privada.
Em 2011, a maior parte da quantia recebida pela Delta foi de restos a pagar, compromissos assumidos em gestões anteriores. O quadro é comum ao próprio andamento do PAC 2 no ano passado. Em 2011, o desembolso do programa chegou à cifra de R$ 28 bilhões, valor que supera em 21,2% o que foi pago em 2010 (R$ 22,1 bilhões). Contudo, do total aplicado, cerca de R$ 18,6 bilhões corresponderam a esta modalidade de pagamento. (veja matéria)
Segundo dados do Portal da Transparência do governo federal, o Departamento Nacional de Infraestrutura de Transportes (DNIT) é o maior parceiro da Delta. Grande parte do dinheiro recebido em 2011 é referente a contratos com o órgão para a construção e manutenção de rodovias. Já a Egesa, além do DNIT, tem a VALEC, empresa pública responsável pelas ferrovias nacionais, como principal parceira.
Porém, em 2011, ambas viram a Delta se distanciar no levantamento. A Construtora Andrade Gutierrez, de Belo Horizonte, foi a quarta colocada no ano passado, com R$ 378 milhões, R$ 104,7 milhões de restos a pagar. A Construtora Barbosa Mello é a quinta colocada, com R$ 308,1 milhões dos quais R$ 175,1 milhões se referem a restos a pagar. O levantamento do Contas Abertas se refere ao valores publicados até o dia 31 de dezembro e a consulta foi feita em 19 de janeiro.
Restos a pagar
Os restos a pagar recebidos pelas cinco principais empreiteiras do PAC em 2011 (Delta, Egesa, Queiroz Galvão, Andrade Gutierrez e Barbosa Mello) correspondem a R$ 1,2 bilhão. O número é 45,8% do total recebido pelas empresas no ano todo, que alcançou a cifra de R$ 2,4 bilhões no exercício passado. (veja tabela)
Fonte http://contasabertas.uol.com.br/WebSite/Noticias/DetalheNoticias.aspx?Id=777
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